Como a política interfere no auxílio-desemprego nos EUA
No final de julho, expira a ajuda semanal de 600 dólares que já beneficiou 25 milhões de desempregados nos Estados Unidos. A prorrogação do auxílio começou a ser debatida no Congresso nesta segunda, 20, mas a questão está dividida entre republicanos e democratas. O Partido Republicano deve divulgar nos próximos dias um plano para reduzir o...
No final de julho, expira a ajuda semanal de 600 dólares que já beneficiou 25 milhões de desempregados nos Estados Unidos. A prorrogação do auxílio começou a ser debatida no Congresso nesta segunda, 20, mas a questão está dividida entre republicanos e democratas.
O Partido Republicano deve divulgar nos próximos dias um plano para reduzir o auxílio-desemprego para 200 ou 400 dólares semanais. Os republicanos, liderados pelo senador Mitch McConnell (foto), argumentam que o valor de 600 dólares em alguns casos chega a superar o salário dos trabalhadores. Eles também defendem uma nova rodada de estímulo econômico direto na forma de cheques à população.
Os representantes do Partido Democrata defendem que o benefício seja estendido até o final do ano. "Democratas querem aproveitar a pandemia para fazer reformas no estado no sentido de caminhar para o modelo europeu, de bem-estar social. Republicanos resistem a essa agenda", diz Carlos Gustavo Poggio, professor de relações internacionais da Faap.
As negociações no Congresso deverão ser marcadas por uma morosa recuperação econômica e por um recorde de hospitalizações pela Covid-19. Em junho, a taxa de desemprego caiu para 11,1%, mas alguns indicadores econômicos mostram que a contratação voltou a diminuir.
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