Bastidores: Doria parabenizou polícia, mas pediu para não ter imagem relacionada à operação Queiroz
Nem mesmo o governador de São Paulo, João Doria, soube antecipadamente da operação executada pela Polícia Civil de São Paulo, em Atibaia, para prender Fabrício Queiroz no escritório do advogado de Flávio Bolsonaro, Frederick Wassef. É o que asseguram à Crusoé interlocutores do Palácio dos Bandeirantes, que reiteram o sigilo absoluto mantido pelo MP e...
Nem mesmo o governador de São Paulo, João Doria, soube antecipadamente da operação executada pela Polícia Civil de São Paulo, em Atibaia, para prender Fabrício Queiroz no escritório do advogado de Flávio Bolsonaro, Frederick Wassef. É o que asseguram à Crusoé interlocutores do Palácio dos Bandeirantes, que reiteram o sigilo absoluto mantido pelo MP e pela Polícia Civil sobre o alvo da prisão.
Conforme mostrou Crusoé, Jair Bolsonaro soube que a polícia paulista estava a caminho de Atibaia apenas na manhã de quinta-feira, alertado por um de seus amigos do “sistema de informações particular”.
O governador, por sua vez, teria sido avisado por assessores sobre a batida policial na Rua das Figueiras e, pelo WhatsApp, recebeu as imagens feitas pelos policiais no local. Ao saber da operação, passou a mão no celular e telefonou para o alto comando da segurança pública paulista para parabenizar pelo feito. Só pediu para que auxiliares evitassem relacionar sua imagem ao caso.
Na avaliação de parlamentares de São Paulo, a prisão considerada “espetaculosa” pelo presidente Jair Bolsonaro pode até favorecer Doria. Fontes no Palácio dos Bandeirantes asseguram, no entanto, que o “espetáculo” com fotos e vídeos foi uma iniciativa da própria corporação, na tentativa de ostentar o sucesso da operação.
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