Centrão ainda não vê elementos para impeachment de Witzel
Dirigentes e lideranças de partidos do Centrão dizem, nos bastidores, ainda não ver elementos suficientes que sustentem um eventual pedido de impeachment do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (foto). Nesta terça-feira, 26, o chefe do executivo fluminense foi alvo da Operação Placebo, deflagrada pela Polícia Federal para apurar indícios de desvios de recursos...
Dirigentes e lideranças de partidos do Centrão dizem, nos bastidores, ainda não ver elementos suficientes que sustentem um eventual pedido de impeachment do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (foto).
Nesta terça-feira, 26, o chefe do executivo fluminense foi alvo da Operação Placebo, deflagrada pela Polícia Federal para apurar indícios de desvios de recursos públicos em ações de combate ao coronavírus no estado.
A investigação mira supostos desvios em contratos para hospitais de campanha. No pedido de busca e apreensão, a Procuradoria-Geral da República atribui a Witzel o "comando das ações" em contratos investigados.
A PGR também relatou que o escritório de advocacia da primeira-dama do Rio, Helena Witzel, recebeu dinheiro do empresário Mário Peixoto, preso na Lava Jato no Rio no último dia 14 de maio.
Apesar desses elementos, o Centrão considera que os indícios de irregularidades envolvendo o governador ainda são "incipientes" e, por isso, avalia ser pequenas as chances de um impeachment prosperar.
Caciques do grupo também ressaltam que o atual presidente da Assembleia Legislativa, André Ceciliano, do PT, não abriria agora um impeachment, para não "agradar" o presidente Jair Bolsonaro, que tem Witzel com inimigo político.
Como Crusoé mostrou em sua última edição, embora tenha se aproximado do Palácio do Planalto, Centrão mantém cargos no governo do Rio e é sua principal base de sustentação na assembleia.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)