Flávio diz que Witzel tenta criar 'cortina de fumaça' e o chama de 'traidor'
Após o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, afirmar que Flávio Bolsonaro (foto) “deveria estar preso”, o senador partiu para o contra-ataque e disse que o chefe do Palácio Guanabara tenta criar uma “cortina de fumaça”. Em transmissão ao vivo nas redes sociais, o parlamentar chamou Witzel, alvo da Operação Placebo nesta terça-feira, 26,...
Após o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, afirmar que Flávio Bolsonaro (foto) “deveria estar preso”, o senador partiu para o contra-ataque e disse que o chefe do Palácio Guanabara tenta criar uma “cortina de fumaça”. Em transmissão ao vivo nas redes sociais, o parlamentar chamou Witzel, alvo da Operação Placebo nesta terça-feira, 26, de “traidor”, “incompetente” e “ladrão”.
Flávio manifestou-se minutos depois do pronunciamento de Witzel, no qual o governador sugeriu que a Polícia Federal não emprega, nos casos ligados ao clã Bolsonaro, “a mesma celeridade” observada nas apurações no Rio.
“O senador Flávio Bolsonaro, com todas as provas que nós já temos contra ele, que já estão aí sendo apresentadas, como dinheiro em espécie sendo depositado na conta corrente, lavagem de dinheiro, bens injustificáveis... O senador Flávio Bolsonaro já deveria estar preso. Esse sim”, disparou.
Em resposta, o senador insinuou que Witzel está ligado à investigação sobre a prática de “rachid” em seu gabinete na Assembleia Legislativa do Rio à época em que cumpria mandato de deputado estadual.
“Você comete um erro crasso ao querer me envolver nessa situação falando que ‘nós já temos provas de que o senador fez alguma coisa de errada’. Nós por que governador? Você tem alguma coisa a ver com isso? Você promove alguma interferência no Ministério Público do Estado do Rio?”, questionou Flávio, acrescentando que o chefe do Palácio Guanabara emprega parentes do juiz Flávio Itabaiana Nicolau, responsável pelo caso.
"Eu não fiz nada de errado. Estou sendo investigado há mais de dois anos e não tem denúncia contra mim porque não tem como me denunciar. Agora, no seu caso não", emendou, referindo-se à suspeita de envolvimento de Witzel em esquema de desvio de recursos públicos na construção de hospitais de campanha.
O filho 01 do presidente ainda descartou o uso político da Polícia Federal para “perseguir” Witzel, como o governador declarou. “Ela [a investigação] começou na Policia Civil do Rio. A sua polícia estava te investigando. Agora que chegaram a elementos razoáveis e contundentes de que você estava envolvido, tiveram que mudar o foro, passar para a Procuradoria-Geral da República”.
Ao chamar Witzel de "traidor", Flávio aproveitou para mirar sua artilharia também para Paulo Marinho. O empresário sustenta que o senador soube com antecedência da Operação Furna da Onça, que comprometeu Fabrício Queiroz. “Mais um canalha, um lobista, que tem um tanto de coisa para explicar também. O que você fez pelo Rio de Janeiro, Marinho? Quantas pessoas você emprega?”.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)