STJ determina depoimento 'imediato' de Witzel e apreensão de celular
O ministro do Superior Tribunal de Justiça Benedito Gonçalves, relator da Operação Placebo, determinou que a Polícia Federal realize a "oitiva imediata" do governador do Rio, Wilson Witzel, da primeira-dama, Helena Witzel, e de outros alvos da investigação. Foi autorizada também a apreensão do celular do governador. A Procuradoria-Geral da República atribui a Witzel o...
O ministro do Superior Tribunal de Justiça Benedito Gonçalves, relator da Operação Placebo, determinou que a Polícia Federal realize a "oitiva imediata" do governador do Rio, Wilson Witzel, da primeira-dama, Helena Witzel, e de outros alvos da investigação. Foi autorizada também a apreensão do celular do governador.
A Procuradoria-Geral da República atribui a Witzel o "comando das ações" em contratos investigados. Relata ainda que o escritório de advocacia da primeira-dama recebeu dinheiro do empresário Mário Peixoto, preso na Operação Lava Jato no Rio de Janeiro. A investigação mira supostos desvios em contratos para hospitais de campanha.
Também são alvos da operação, e devem prestar depoimento, o ex-subsecretário de Saúde Gabriell Neves, que chegou a ser preso no dia 7 de maio, e o ex-secretário de Saúde Edmar Santos. Serão ouvidos ainda os empresários Fernando José de Oliveira Fernandes, e Luís Cláudio da Costa Duarte, e o diretor do Instituto Iabas, Cláudio Alves França.
Crusoé revelou, em sua edição 108, a coincidência entre a investigação que tramita na Procuradoria-Geral da República sobre Witzel e um dossiê que chegou ao conhecimento do Planalto.
O material foi levado ao gabinete de Jair Bolsonaro por aliados próximos do presidente, que afirmou ser necessário “tomar providências”. Um dos pivôs do relatório é o Iabas, que mantém um contrato de 770 milhões de reais para gerir o hospital do Maracanã.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)