Celso de Mello barra defesa de Flávio Bolsonaro no depoimento de Marinho
O ministro do Supremo Tribunal Federal Celso de Mello negou o pedido da defesa do senador Flávio Bolsonaro para participar do depoimento do empresário Paulo Marinho e fazer perguntas. Marinho será ouvido nesta terça-feira, 26, pela Polícia Federal. O empresário, que já havia falado à PF em inquérito no Rio de Janeiro, sobre o vazamento...
O ministro do Supremo Tribunal Federal Celso de Mello negou o pedido da defesa do senador Flávio Bolsonaro para participar do depoimento do empresário Paulo Marinho e fazer perguntas. Marinho será ouvido nesta terça-feira, 26, pela Polícia Federal.
O empresário, que já havia falado à PF em inquérito no Rio de Janeiro, sobre o vazamento da Operação Furna da Onça, agora presta esclarecimentos na investigação que tramita no Supremo Tribunal Federal, sobre suposta interferência do presidente Jair Bolsonaro na corporação. O depoimento está marcado para as 9h.
Nesta segunda, 25, Celso de Mello impôs sigilo às declarações prestadas por Marinho, e também ao depoimento de Miguel Grillo, chefe de gabinete do senador Flávio Bolsonaro, que vai comparecer à PF nesta quarta, 27.
O advogado Frederick Wassef, que defende Flávio, havia pedido ao decano da corte autorização para acompanhar o depoimento do empresário, e também para fazer perguntas a todos os investigados que citem seu cliente.
Em sua decisão, no entanto, o ministro lembrou que "o inquérito policial, em face de sua unilateralidade e consequente caráter inquisitivo, não permite que, nele, se instaure o regime de contraditório".
"Cabe observar, finalmente, que, praticados os atos de investigação penal postos sob regime de sigilo, tal circunstância não impedirá que, em momento oportuno, e uma vez formalmente incorporados aos autos do inquérito, venham eles a tornar-se acessíveis aos investigados", argumentou o ministro.
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