Celso de Mello impõe sigilo sobre depoimento de Paulo Marinho
O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal, impôs sigilo aos depoimentos do empresário Paulo Marinho e de Michel Grillo, chefe de gabinete do senador Flávio Bolsonaro. A decisão acolhe pedido da Polícia Federal, no âmbito de inquérito que investiga interferência política do presidente Jair Bolsonaro na PF. A oitiva de Marinho deve ocorrer...
O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal, impôs sigilo aos depoimentos do empresário Paulo Marinho e de Michel Grillo, chefe de gabinete do senador Flávio Bolsonaro. A decisão acolhe pedido da Polícia Federal, no âmbito de inquérito que investiga interferência política do presidente Jair Bolsonaro na PF.
A oitiva de Marinho deve ocorrer na PF do Rio às 9h desta terça-feira, 26. Grillo será ouvido na quarta-feira, 27, às 15h, na Superintendência de Brasília. O empresário prestou depoimento em outro inquérito, na semana passada, que apura suposto vazamento da Operação Furna da Onça.
"Asseguro, unicamente, ao Ministério Público, em sua condição de 'dominus litis', a possibilidade de acesso a tais depoimentos, respectivos termos e eventuais diligências de Polícia Judiciária subsequentes a tais declarações testemunhais", anotou o decano do STF.
O ministro ainda determinou que os depoimentos, mesmo em sigilo, não sejam anexados aos autos da investigação sobre a suposta interferência de Bolsonaro na Polícia Federal que tramita no STF.
Em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, Marinho afirmou que, em dezembro de 2018, Flávio lhe disse que soube com antecedência que a Furna da Onça, que tinha Fabrício Queiroz como alvo, seria desencadeada. A informação teria sido vazada por um delegado da Polícia Federal.
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