Há pelo menos 161,8 mil exames pendentes de análise no Brasil, diz Ministério
O Ministério da Saúde informou nesta quinta-feira, 21, que 161.869 mil exames RT-PCR para a detecção do novo coronavírus estão com análises pendentes no país. De acordo com a pasta, desde o início da pandemia, os laboratórios públicos processaram 423.438 amostras deste tipo. Ou seja, no total, foram realizados 585.307 exames no país. O RT-PCR...
O Ministério da Saúde informou nesta quinta-feira, 21, que 161.869 mil exames RT-PCR para a detecção do novo coronavírus estão com análises pendentes no país. De acordo com a pasta, desde o início da pandemia, os laboratórios públicos processaram 423.438 amostras deste tipo. Ou seja, no total, foram realizados 585.307 exames no país.
O RT-PCR identifica a presença do material genético do vírus no organismo humano. Ele é realizado por meio de um "cotonete", o swab, que recolhe material da cavidade nasal ou da orofaringe. O levantamento da pasta não leva em consideração os testes rápidos, que faz a avaliação a partir do sangue.
A diretora Substituta do Departamento de Articulação Estratégica de Vigilância em Saúde, Grace Madeline, afirmou que, para reduzir as pendências, “nas próximas semanas”, as amostras de locais com altas demandas serão enviadas para outros centros de testagem.
“Os nossos laboratórios de saúde pública partiram de zero exames, porque a gente não tinha esse exame no país, foram capacitados no meio de março e, a partir de então, a escala foi de crescimento geométrico”, disse.
Questionada sobre o baixo número de exames processados no Brasil em comparação com outros países, a diretora declarou que as outras nações “provavelmente” contabilizaram resultados dos exames de laboratórios particulares. O Brasil faz cerca de 7 mil testes por dia, enquanto o Reino Unido realiza 100 mil.
“Aqui, pelo Ministério da Saúde, no Brasil, nós ainda não temos a totalidade dos laboratórios dos 5.570 municípios informando para o nosso sistema DATASUS. Mas nós já caminhamos bastante e temos os resultados tanto de exames realizados, quanto de resultados positivos das cinco principais redes laboratoriais do país”, disse.
O ministério voltou a ressaltar que não é possível cravar quando ocorrerá o pico da Covid-19 no Brasil. A pasta revelou, contudo, que o maior número de mortes decorrentes da doença no país aconteceu em 5 de maio, quando foram registrados 480 óbitos.
"A gente trabalha com a informação que chega até o momento. Hoje, até esse horário, todas as notificações e investigações foram feitas, aquelas que foram concluídas nos mostram que num único dia, em 5 de maio, houve 480 óbitos por Covid no Brasil. Esse número vai variando à medida que as investigações são concluídas. Não é um número definitivo."
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