Bolsonaro justifica congelamento de salários e pede apoio de governadores
Em reunião virtual com governadores na manhã desta quinta-feira, 21, o presidente Jair Bolsonaro anunciou que sancionará com vetos o projeto de lei que prevê um pacote de ajuda a estados e municípios. Bolsonaro defendeu o congelamento salarial de servidores até o fim de 2021 e pediu apoio aos governadores para que o Congresso mantenha...
Em reunião virtual com governadores na manhã desta quinta-feira, 21, o presidente Jair Bolsonaro anunciou que sancionará com vetos o projeto de lei que prevê um pacote de ajuda a estados e municípios. Bolsonaro defendeu o congelamento salarial de servidores até o fim de 2021 e pediu apoio aos governadores para que o Congresso mantenha o veto, garantindo que não haverá reajuste para o funcionalismo durante 18 meses.
Bolsonaro lembrou que, desde o início da crise, foram discutidas várias propostas, como a redução de até 25% no salário dos servidores. “Chegamos à conclusão de que, congelando os proventos até o final do ano que vem, esse peso seria menor, mas de extrema importância para todos nós. Para os servidores, o remédio é menos amargo, mas de extrema importância”, explicou. “As progressões e promoções vão continuar ocorrendo normalmente, acrescentou.
Os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Davi Alcolumbre, participaram do encontro e fizeram discursos em tom conciliatório e em defesa da união de todos os poderes e dos entes federativos.
O governador do Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, do PSDB, falou em nome dos chefes dos executivos estaduais e defendeu o congelamento salarial dos servidores. Ele pediu uma sanção rápida do texto para que os estados recebam a primeira parcela da ajuda financeira ainda em maio.
“Pedimos que vete artigos com possibilidades de aumentos, estaremos fazendo isso pelo bem do país”, disse Azambuja. Os governadores do Espírito Santo, Renato Casagrande; do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite; e de São Paulo, João Doria, também discursaram durante o encontro e defenderam o congelamento salarial do funcionalismo. Depois de confrontos entre Bolsonaro e Doria na reunião anterior, o clima do encontro foi cordial e respeitoso.
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