Aliados dizem que acusações contra Flávio são para tirar o foco de Witzel
Aliados do senador Flávio Bolsonaro (foto), do Republicanos, têm afirmado que as novas acusações feitas pelo empresário Paulo Marinho envolvendo o filho 01 do presidente Jair Bolsonaro são para tirar o foco das investigações contra o governador Wilson Witzel, no Rio de Janeiro. Em entrevista publicada pelo jornal Folha de S.Paulo na noite de sábado,...
Aliados do senador Flávio Bolsonaro (foto), do Republicanos, têm afirmado que as novas acusações feitas pelo empresário Paulo Marinho envolvendo o filho 01 do presidente Jair Bolsonaro são para tirar o foco das investigações contra o governador Wilson Witzel, no Rio de Janeiro.
Em entrevista publicada pelo jornal Folha de S.Paulo na noite de sábado, 16, Paulo Marinho afirma que um delegado da Polícia Federal alertou Flávio, em outubro de 2018, que uma investigação sigilosa havia descoberto as movimentações financeiras atípicas de Fabrício Queiroz, assessor dele na Assembleia Legislativa do Rio à época.
Flávio negou as acusações e disse que Paulo Marinho quer prejudicá-lo para ocupar seu lugar no Senado, já que o empresário, ex-aliado de Bolsonaro, é seu primeiro suplente. Em nota divulgada no domingo, 17, o senador disse que Marinho "trocou a família Bolsonaro por Doria e Witzel".
Além de Marinho ter se filiado ao PSDB do governador paulista João Doria, aliados de Flávio acreditam que as acusações feitas neste momento tem como objetivo principal tirar o foco das suspeitas envolvendo os contratos emergenciais celebrados pelo governador Wilson Witzel para combater a pandemia.
"Isso é jogo casado, uma estratégia militar. Tem uma mega-operação em curso contra o governador o Witzel e, por isso, eles tentam agora requentar o caso Queiroz. Aqui no Brasil isso é popularmente chamado de 'boi de piranha'", disse um aliado de Flávio. Neste domingo, Paulo Marinho pediu a Witzel proteção policial para sua família. O pleito foi atendido.
Como mostrou Crusoé nesta segunda-feira, 18, as suspeitas de fraude em contratos sem licitação para compra de respiradores e para gestão de hospitais de campanha já derrubou a cúpula da secretaria estadual de Saúde e colocou Witzel na mira da Procuradoria-Geral da República. Há um pedido de investigação contra o governador no Superior Tribunal de Justiça.
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