Ministério está 'finalizando' protocolo que libera uso irrestrito da cloroquina
Após a saída de Nelson Teich, o Ministério da Saúde informou na noite desta sexta-feira, 15, que “está finalizando” o protocolo que vai recomendar o uso da cloroquina no tratamento de todos os pacientes diagnosticados com o novo coronavírus. Apesar da investida da pasta, não há estudos científicos que comprovem a eficácia do método. Em...
Após a saída de Nelson Teich, o Ministério da Saúde informou na noite desta sexta-feira, 15, que “está finalizando” o protocolo que vai recomendar o uso da cloroquina no tratamento de todos os pacientes diagnosticados com o novo coronavírus. Apesar da investida da pasta, não há estudos científicos que comprovem a eficácia do método.
Em nota, o órgão, comandado interinamente pelo general Eduardo Pazuello, disse que “o objetivo é iniciar o tratamento antes do seu agravamento e necessidade de utilização de Unidades de Terapia Intensivas, UTIs”. “Assim, o documento abrangerá o atendimento aos casos leves, sendo descritas as propostas de disponibilidade de medicamentos, equipamentos e estruturas, e profissionais capacitados”, destaca o texto.
O protocolo vigente prevê o uso do medicamento somente no tratamento de pacientes em estado crítico e grave, dentro dos hospitais, sob supervisão médica. De acordo com o ministério, as novas orientações buscarão “dar suporte aos profissionais de saúde do SUS e acesso aos usuários mais vulneráveis às melhores práticas que estão sendo aplicadas no Brasil e no mundo”.
Teich e seu antecessor, Luiz Henrique Mandetta, são contrários ao uso irrestrito da cloroquina. Em diversos pronunciamentos, os dois médicos observaram a falta de estudos que indiquem a eficácia da substância e ressaltaram a possibilidade de efeitos colaterais graves.
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