Secretários de Saúde afirmam que instabilidade é 'inimiga da vida'
Com o anúncio da saída de Nelson Teich (foto) do Ministério da Saúde menos de um mês após a posse, o Conselho Nacional de Secretários de Saúde, Conass, manifestou nesta sexta-feira, 15, “preocupação com a instabilidade” na pasta e na condução do combate ao novo coronavírus. Presidida pelo secretário de Saúde do Pará, Alberto Beltrame,...
Com o anúncio da saída de Nelson Teich (foto) do Ministério da Saúde menos de um mês após a posse, o Conselho Nacional de Secretários de Saúde, Conass, manifestou nesta sexta-feira, 15, “preocupação com a instabilidade” na pasta e na condução do combate ao novo coronavírus.
Presidida pelo secretário de Saúde do Pará, Alberto Beltrame, a entidade afirmou, em nota, que “a instabilidade e a falta de ações coordenadas e claras, neste momento, são inimigas da saúde e da vida”.
O Conass ressaltou que o país contabiliza o maior número de mortos da história recente em razão de uma pandemia e afirmou que “não é o momento de jogar mais dúvidas neste cenário, que tem infligido tanta dor, sofrimento e morte aos brasileiros”.
“Estabilidade, unidade técnica, esforços conjuntos, ações efetivas e compromisso com a vida e com saúde da população é o que se espera dos gestores neste momento. Em todas as esferas de Governo”, diz o texto.
Na última quarta-feira, 13, o Conass e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde, Conasems, haviam criticado Teich pela falta de posicionamento sólido em defesa da quarentena, justamente no momento de pico da doença. “A mensagem sobre o isolamento social deve ser clara e objetiva. Gerar dúvidas na sociedade sobre sua importância ou mesmo relativizá-la nos parece inadequado”, afirmaram as entidades em nota.
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