Termina a exibição do vídeo: gravação confirma 'integralmente' relato de Moro, diz advogado
O advogado Rodrigo Sanchez Rios, que representa o ex-ministro Sergio Moro, afirmou, nesta terça-feira, 12, que o vídeo da reunião ministerial do dia 22 de abril é de "extrema relevância e interesse público" e que "confirma integralmente as declarações do seu cliente", além de não possuir "menção a nenhum tema sensível à segurança nacional.” O...
O advogado Rodrigo Sanchez Rios, que representa o ex-ministro Sergio Moro, afirmou, nesta terça-feira, 12, que o vídeo da reunião ministerial do dia 22 de abril é de "extrema relevância e interesse público" e que "confirma integralmente as declarações do seu cliente", além de não possuir "menção a nenhum tema sensível à segurança nacional.”
O ex-ministro Sergio Moro, representantes da Procuradoria-Geral da República e da Advocacia-Geral da União estiveram, desde a manhã desta terça, 12, no Instituto Nacional de Criminalística, em Brasília, para assistir ao vídeo da reunião ministerial do dia 22, em que, segundo Moro, Bolsonaro teria cobrado a troca no comando da corporação no Rio de Janeiro. A reunião se encerrou às 14h40.
O vídeo é uma das provas indicadas pelo ex-ministro, em inquérito no STF, de que o presidente Jair Bolsonaro teria tentado interferir politicamente na PF.
Sob autorização do decano do Supremo Tribunal Federal, Celso de Mello, estiveram presentes o ex-ministro Sergio Moro, seus advogados, o procurador João Paulo Lordelo, representando a PGR, e o advogado-geral da União, José Levi Mello do Amaral Júnior. O juiz federal auxiliar do gabinete de Celso de Mello, Hugo Sinvaldo Silva Gama Filho, também acompanhou a audiência.
A exibição do vídeo começou às 8h da manhã. No dia anterior, o ministro Celso de Mello determinou que o vídeo seja periciado e que as partes formulem seus quesitos - perguntas feitas à perícia que considerarem pertinentes. Por ora, o ministro mantém o sigilo do material para avaliar se haverá divulgação integral ou parcial, caso decida tornar as gravações públicas.
A Advocacia-Geral da União chegou a pedir para o STF que o vídeo não fosse entregue em razão de assuntos "reservados e potencialmente sensíveis de Estado". Depois, passou a defender que somente parte fosse entregue. Em uma terceira manifestação, o órgão admitiu a entrega desde que fosse à PF.
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