Planalto vê 'provocação' em 'unfollow' de embaixador da China em Ernesto
O Palácio do Planalto considerou uma "provocação" o fato de o embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, ter deixado de seguir o chanceler brasileiro, Ernesto Araújo, no Twitter. Segundo auxiliares do presidente Jair Bolsonaro, o "unfollow" teria ocorrido após a imprensa publicar que Ernesto ter culpado a China pela pandemia do novo coronavírus na...
O Palácio do Planalto considerou uma "provocação" o fato de o embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, ter deixado de seguir o chanceler brasileiro, Ernesto Araújo, no Twitter.
Segundo auxiliares do presidente Jair Bolsonaro, o "unfollow" teria ocorrido após a imprensa publicar que Ernesto ter culpado a China pela pandemia do novo coronavírus na reunião ministerial de 22 de abril.
O encontro ganhou notoriedade após ser citado pelo ex-ministro Sergio Moro, ao deixar o governo, como prova de que Bolsonaro tentou intervir politicamente no comando da Polícia Federal.
Procurado, o porta-voz da embaixada da China, ministro-conselheiro Qu Yuhui, disse não ter conhecimento do assunto. "E nunca vejo nada de provocação do lado chinês", acrescentou a Crusoé.
Embora tenha deixado de seguir Ernesto, o embaixador chinês segue como seguidor dos perfis oficiais do Twitter de Bolsonaro, do vice-presidente Hamilton Mourão, de vários ministros e o do próprio Itamaraty.
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