Governo ainda tenta acerto pela MP do Emprego Verde e Amarelo
O secretário de Previdência e Trabalho, Bruno Bianco (foto), disse nesta sexta-feira, 17, que o governo federal ainda tenta um acerto com o Senado pela aprovação da medida provisória do Emprego Verde e Amarelo, que precisa ser votada até segunda-feira, 20, para não caducar. O presidente da casa, Davi Alcolumbre, retirou a proposta da pauta...
O secretário de Previdência e Trabalho, Bruno Bianco (foto), disse nesta sexta-feira, 17, que o governo federal ainda tenta um acerto com o Senado pela aprovação da medida provisória do Emprego Verde e Amarelo, que precisa ser votada até segunda-feira, 20, para não caducar.
O presidente da casa, Davi Alcolumbre, retirou a proposta da pauta desta sexta e não confirmou a avaliação na próxima semana. “Estou convicto de que ela não vai caducar. Nossa equipe política, liderada pelo ministro Ramos [da Secretaria de Governo], em conjunto com o Congresso Nacional, encontrará um caminho para que vote a MP 905. Assim como a Câmara se esforçou muito, ficou até tarde da noite para votar a MP 905, tenho convicção de que o Senado também fará [o esforço para votar]”, projetou Bianco.
De acordo com Alcolumbre, não há acordo sobre o texto — 11 líderes pediram que a matéria não fosse votada de forma alguma. A resistência dos parlamentares cresceu após, em ataques diretos, o presidente Jair Bolsonaro dizer que o chefe da Câmara, Rodrigo Maia, “conduz o país ao caos” e “conspira para retirá-lo do poder”.
Para Bianco, no entanto, a aprovação da matéria é essencial para a retomada da atividade econômica após a pandemia do novo coronavírus. “Por uma grande coincidência, estamos diante de um momento lutando para a preservação de empregos e temos uma medida provisória que permite uma retomada rápida, especialmente para os que mais são afetados pela crise.”
Editada pelo governo em 2019, a MP reduz encargos trabalhistas e previdenciários para empresas que garantirem o primeiro trabalho a jovens de 18 a 29 anos de idade. A Câmara estendeu as mesmas condições para a contratação de pessoas acima de 55 anos que estão desempregadas há mais de um ano.
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