Barroso repete que eleição poderia ser adiada para dezembro
O ministro Luís Roberto Barroso (foto), do Supremo Tribunal Federal, voltou a afirmar nesta sexta-feira, 3, que, em caso de um adiamento devido a pandemia de coronavírus, as eleições municipais deste ano poderiam ocorrer em dezembro. A possibilidade já havia sido revelada pelo ministro em entrevista na edição 100 de Crusoé. Barroso assume a presidência...
O ministro Luís Roberto Barroso (foto), do Supremo Tribunal Federal, voltou a afirmar nesta sexta-feira, 3, que, em caso de um adiamento devido a pandemia de coronavírus, as eleições municipais deste ano poderiam ocorrer em dezembro. A possibilidade já havia sido revelada pelo ministro em entrevista na edição 100 de Crusoé. Barroso assume a presidência do Tribunal Superior Eleitoral em maio.
Para o ministro, porém, ainda é cedo para se discutir uma mudança no calendário eleitoral. “O debate ainda é precoce. Não há certeza de como a contaminação vai evoluir. Na hipótese de adiamento, ele deve ser pelo período mínimo necessário para que as eleições possam se realizar com segurança para a população. Estamos falando de semanas, talvez dezembro”, disse o ministro por meio de nota divulgada nesta sexta, na qual reafirma o que falou em entrevista a Crusoé.
Ele ainda voltou a se manifestar contrário à ideia de prorrogar os mandatos dos atuais prefeitos e unificar as eleições municipais com as eleições gerais em 2022. “Do ponto de vista da democracia, a prorrogação frauda o mandato dado pelo eleitor, que era de quatro anos, e priva esse mesmo eleitor do direito de votar pela renovação dos dirigentes municipais. Se for inevitável adiar as eleições, o ideal é que elas sejam ainda este ano, para que não seja necessária a prorrogação de mandatos dos atuais prefeitos e vereadores”, seguiu o ministro, reafirmando que eventual mudança no calendário cabe ao Congresso Nacional.
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Comentários (9)
Edmundo
2020-04-04 15:31:51Que isto ministro! Que homem inteligente!
Ceifador
2020-04-04 02:15:19Não vejo razão para essa resistência do Barroso. Prorrogar os mandatos para obter coincidência geral, geraria uma economia de alguns bilhões para os cofres públicos. Esse papo de "fraudar a vontade do eleitor"é conversa fiada de quem vive de costas para a realidade.
Ceifador
2020-04-04 02:15:08Não vejo razão para essa resistência do Barroso. Prorrogar os mandatos para obter coincidência geral, geraria uma economia de alguns bilhões para os cofres públicos. Esse papo de "fraudar a vontade do eleitor"é conversa fiada de quem vive de costas para a realidade.
Ceifador
2020-04-04 02:14:58Não vejo razão para essa resistência do Barroso. Prorrogar os mandatos para obter coincidência geral, geraria uma economia de alguns bilhões para os cofres públicos. Esse papo de "fraudar a vontade do eleitor"é conversa fiada de quem vive de costas para a realidade.
SANDRA
2020-04-03 23:37:56Barroso. Não decepcione novamente. Está querendo que nestes tempos difíceis tenhamos eleições este ano, ainda, e torrem o dinheiro em propagandas em vez de na saúde?
Jurandir
2020-04-03 21:29:44é capaz que achem não pode trabalhar mas se aglomerar por uma porcaria de eleição pra comer dinheiro público pode
Eduardo
2020-04-03 21:07:31Não é o momento para esse debate. Além do mais o quadro de opções e’ mais feio que o Covid 19.
Miguel
2020-04-03 20:54:57A FAO emitiu um alerta sobre o risco de se chegar a uma escassez de alimentos por causa das paralisações mundiais, e muitos outros virão. Já estão atrasados. O alerta da FAO foi assinado em conjunto com a OMC e a OMS. É, portanto, a constatação oficial de que é preciso aprimorar a equação entre confinamento e paralisação das atividades humanas, porque os efeitos colaterais do combate à epidemia também custarão vidas — e esse custo está sendo gerado agora. Fonte: Revista Oeste.
Mauricio
2020-04-03 20:00:40Eleições no Brasil não servem pra nada, só tem candidato picareta, nós ficamos trocando seis por meia dúzias uma vez a cada dois anos. Melhor adiar para nunca mais!