MPF pede que governo antecipe medidas contra novo coronavírus
Apesar de a maior parte do país registrar apenas quadros de transmissão local do novo coronavírus, o Ministério Público Federal recomendou a antecipação das medidas de contenção da transmissão comunitária da doença — quando não é possível identificar a origem da infecção —, sugeridas pelo próprio órgão anteriormente. As orientações preveem a proibição de grandes...
Apesar de a maior parte do país registrar apenas quadros de transmissão local do novo coronavírus, o Ministério Público Federal recomendou a antecipação das medidas de contenção da transmissão comunitária da doença — quando não é possível identificar a origem da infecção —, sugeridas pelo próprio órgão anteriormente.
As orientações preveem a proibição de grandes aglomerações, a determinação de trabalho em horários alternativos em escala, reuniões virtuais e home office, o fechamento de escolas, a restrição de contato social para pessoas com 60 anos ou mais, entre outras. O documento requer, ainda, a distribuição de material divulgando essas diretrizes a grupos específicos, como famílias, empresas, presídios e colégios.
A recomendação, assinada na noite de sexta-feira, 13, destina-se a sete destinatários: Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde do mesmo ministério, a Agência Nacional de Aviação Civil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Agência Nacional de Transportes Aquaviários, Agência Nacional de Transportes Terrestres, Conselho Nacional de Secretários de Saúde e Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde.
A Procuradoria da República no DF fixou o prazo de 36 horas para que os órgãos informem se vão acatar as orientações.“Deixar para restringir transporte, presença no trabalho e viagens para depois é esperar para agir só no momento em que as pessoas começarem a morrer”, alertou o procurador Felipe Fritz. O representante do MPF ainda destacou a limitada capacidade hospitalar brasileira.
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Comentários (10)
Lucas
2020-03-16 14:12:28Tem Procurador da República que se acha deus e que sua caneta é dotada dos poderes da varinha do mago Merlin. São uns autocratas arrogantes...
Eduardo
2020-03-15 12:01:17Há uma epidemia nacional: o medo de decidir e de enfrentar os “justiceiros” que povoam a justiça brasileira. A cura disto, ao meu ver, está nas mãos de um povo culto e educado. Que, ao invés de reclamar e jogar para cima soluções, haja com cidadania, reagindo com o seu poder soberano a esta situação. Sendo coletivista e não um omisso egoísta; participando como ente social dos encaminhamentos e das decisões, soberanamente. Executando, legislando e "bronqueando", sem raiva e idiossincrasias.
Marco
2020-03-15 08:55:20E impressionante como as pessoas dão opinião fácil. morrer de coronavirus 2.5%. morrer por não ter como se sustentar 100%. Se a economia parar, o desemprego e a esperança acabam no país.no estágio atual na economia o país não aguenta 3 meses de paralização. aí vocês verão o que é crise.
LEIA
2020-03-15 03:11:53O problema é que se para tudo abruptamente dá pânico em muitos e crise aumenta na economia. Não se pode ser precipitado. Esses ativistas judiciais só atrapalham.
Jose
2020-03-14 23:50:03O mundo todo está fazendo alguma coisa séria. O Brasil continua brincando com o perigo. Dizem que o pico da doença será abril e maio. Quem sobreviver, verá!
Roberto
2020-03-14 23:30:05Nessas horas aparece um monte de gente dando palpites e ditando regras.
Jose
2020-03-14 21:57:36Certíssimo o procurador Fritz. Por que esperar a situação começar a sair de controle para tomar medidas mais drásticas? Atualmente, a única medida efetiva contra o vírus é a quarentena com o isolamento da população.
Daniel
2020-03-14 20:47:38Se não restringir efetivamente a circulação das pessoas, fechando o comércio, essas medidas citadas na reportagem terão eficácia limitada para conter o contágio.
JULIO
2020-03-14 19:36:40Seria bom incluir nas medidas a garantia de abastecimento dos produtos indispensáveis para limpeza, higiene e proteção (álcool gel, máscaras, luvas, etc.) e assegurar a oferta desses produtos por precos razoáveis pois já aumentará mais de 200% e são difíceis de encontrar. Se for o caso, fazer o tabelamento temporário, nos preços praticados antes da crise. O simples aumento exponencial das vendas já é suficiente para assegurar lucros adequados. Aumentar preços em 200%,ou mais é um crime!
Douglas
2020-03-14 19:35:34Agora advogado entende mais que equipe médica para tomar essas decisões. Esse povo perde a oportunidade de ficar calado.