CCJ do Senado aprova extinção de fundos públicos; texto segue para plenário
A Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovou, nesta quarta-feira, 4, a proposta de emenda à Constituição, PEC, que extingue fundos públicos infraconstitucionais. O projeto, que integra o pacote de ajuste fiscal, segue para o plenário. Com o texto, o governo pretende liberar recursos de diferentes fontes de receita, os quais muitas vezes não...
A Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovou, nesta quarta-feira, 4, a proposta de emenda à Constituição, PEC, que extingue fundos públicos infraconstitucionais. O projeto, que integra o pacote de ajuste fiscal, segue para o plenário.
Com o texto, o governo pretende liberar recursos de diferentes fontes de receita, os quais muitas vezes não são utilizados e estão vinculados a áreas específicas em mais de 200 fundos criados por leis ordinárias. A ideia é aplicar a verba no pagamento de despesas como a dívida pública, reduzindo, assim, os gastos com juros.
Relator do projeto na CCJ, o senador Otto Alencar, do PSD, fez mudanças no texto enviado pela equipe de Paulo Guedes para angariar apoio e destravar a tramitação da proposição.
Durante a sessão desta quarta-feira, o parlamentar aceitou preservar os Fundos Nacional de Desenvolvimento da Ciência e Tecnologia; Nacional de Segurança Pública; Penitenciário Nacional; Nacional Antidrogas e o de Defesa da Economia Cafeeira, conhecido como Funcafé.
Antes disso, Otto já havia resguardado fundos criados por lei para operacionalizar receitas previstas pela Constituição ou pelas Leis Orgânicas dos estados, como o Fundo de Amparo ao Trabalhador, FAT, destinado ao custeio do seguro-desemprego e do abono salarial.
A princípio, a estimativa do Ministério da Economia era de desvincular quase 220 bilhões de reais retidos em 248 fundos. O valor, porém, deve ser alterado, uma vez que alguns deles não serão mais extintos.
No substitutivo, o senador ainda incluiu, entre as áreas passíveis de aporte pelos recursos liberados, a revitalização de Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco e projetos de pesquisa e desenvolvimento científico, tecnológico e de inovação.
Inicialmente, o governo projetava o uso do dinheiro somente no abatimento da dívida pública, em programas voltados à erradicação da pobreza e em investimentos de infraestrutura.
Após passar pelo crivo do plenário do Senado, a proposta segue para a Câmara, onde a tramitação é mais lenta.
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Comentários (4)
Jose
2020-03-04 17:01:11Mais uma boa pedida, vamos destravar dinheiro parado, morto.
Miguel
2020-03-04 16:11:20Nunca um Presidente incomodou tanto os “viciados em dinheiro público” O resto é mimimi. #Dia15EuVou. Lembrem-se, quando os venezuelanos foram às ruas já era tarde demais. Hoje disputam lixo com os cães. # Dia 15 Eu Vou
Ana
2020-03-04 15:47:08O país tem pressa,bom seria que com a mesma celeridade dispensada as votações de projetos politiqueiros,os nobres ¨representantes¨trabalhassem para destravar o país das amarras deixadas propositalmente pela esquerda
Alexandre
2020-03-04 14:35:14Mais lenta porque essa quadrilha não trabalha para o Brasil. Se fosse para aumentar salários deles ou qualquer outra coisa de interesses desses canalhas seria aprovada rapidamente.