Assembleia da Venezuela é tomada por Maduro
A Assembleia Nacional da Venezuela foi impedida neste domingo, 5, de realizar livremente uma votação sobre quem assumiria o cargo de chefe do Congresso e presidente interino ao longo deste ano. Juan Guaidó (de terno azul na foto), que ocupava o posto e pretendia se reeleger, foi impedido de entrar no Congresso. Ele tentou pular...
A Assembleia Nacional da Venezuela foi impedida neste domingo, 5, de realizar livremente uma votação sobre quem assumiria o cargo de chefe do Congresso e presidente interino ao longo deste ano. Juan Guaidó (de terno azul na foto), que ocupava o posto e pretendia se reeleger, foi impedido de entrar no Congresso. Ele tentou pular o portão, mas foi detido por membros das Forças Armadas e policiais.
A Assembleia era o único órgão que ainda não estava sob controle do ditador Nicolás Maduro. O governo já tinha tirado todos os seus poderes e seus deputados trabalhavam sem ganhar salário. Ainda assim, Maduro decidiu acabar com o único espaço democrático que restava. O ditador anunciou o deputado Luis Parra como o novo chefe do Congresso.
O gabinete de Guaidó publicou um comunicado pedindo que outros países não reconheçam o deputado indicado por Maduro. "O presidente interino da Venezuela se dirige à opinião pública para alertar a comunidade internacional sobre o assalto ao Parlamento que constitui um golpe de estado e um impedimento para a eleição da Junta Diretiva da Assembleia Nacional para o período de 2020. Não houve o quórum requerido porque não se permitiu a entrada dos deputados eleitos para realizar o ato, ameaçando abertamente os parlamentares que se encontravam no local e violando a imunidade parlamentar estabelecida na Constituição Nacional. O que ocorreu foi um golpe de estado ao Parlamento da Venezuela", diz o texto.
No Twitter, o ministro de Relações Exteriores, Ernesto Araújo, denunciou a manobra de Maduro para impedir a reeleição de Guaidó. "O Brasil não reconhecerá qualquer resultado dessa violência e afronta à democracia", disse Araújo.
O subsecretário americano para a América Latina, Michael Kozak, disse que os EUA não aceitarão o que aconteceu dentro do Congresso. "Juan Guaidó continua sendo o presidente interino da Venezuela sob a Constituição. A falsa sessão da Assembléia Nacional desta manhã não teve um quórum legal. Não houve votação", escreveu Kozak no Twitter.
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Comentários (10)
Carlos
2020-01-06 11:08:07Mesmo assim, a turma que perdeu a eleição aqui continuará insistindo na narrativa de que lá é uma democracia.kkkk
Jabz
2020-01-06 09:25:38O cerco tem que ser maior contra essa ditadura
Quiet
2020-01-06 09:08:08Segundo a esquerda (incluindo aquele lá do Ceará), trata-se de uma "democracia"! É verdade esse "bilete"?? kkkk
Márcia
2020-01-06 08:36:46O povo não tem dinheiro para uma revolta e o governo é enriquecido pelo narcotráfico que lhe garante militares e milícias bem pagos. Tão cedo não haverá mudança.
Bruno
2020-01-06 08:29:07Cadê o drone dos EUA. Era bem vindo.
Paulo Renato
2020-01-06 07:32:23Engraçado, a palavra "cachorro" desta vez passou! Vai entender isso...
Paulo Renato
2020-01-06 07:31:10Maduro é um cachorro.
ADONIS
2020-01-06 07:14:34É o socialismo/comunismo mostrando que é infalível. Consegue destruir tudo por onde passa. Funcionou muito bem em Cuba, Coréia do Norte e por quase 100 anos na União Soviética. Admirável!
Irany
2020-01-05 22:38:59Que tal um missilzinho?
Eduardo
2020-01-05 22:13:43Não adianta ficar de mimimi. Só uma guerra civil libertará a Venezuela desse ditador. Quem se dispõe a financiar, armar e dar abrigo aos revoltosos?