Nova fase da Lava Jato mira contratações de navios pela Petrobras
A Polícia Federal e o Ministério Público Federal deflagraram na manhã desta quarta-feira, 18, a Operação Óbolo, 70ª fase da Lava Jato. A operação busca provas de crimes de corrupção de agentes públicos, organização criminosa e lavagem de dinheiro relacionadas a contratos de afretamento de navios feitos pela Petrobras (foto) e sob responsabilidade da diretoria...
A Polícia Federal e o Ministério Público Federal deflagraram na manhã desta quarta-feira, 18, a Operação Óbolo, 70ª fase da Lava Jato. A operação busca provas de crimes de corrupção de agentes públicos, organização criminosa e lavagem de dinheiro relacionadas a contratos de afretamento de navios feitos pela Petrobras (foto) e sob responsabilidade da diretoria de Abastecimento da empresa.
Cerca de 50 Policiais Federais cumprem 12 mandados de busca e apreensão. Um dos mandados é cumprido em São Paulo, 10 são cumpridos no Rio de Janeiro e um em Niterói. Os agentes procuram evidências do envolvimento de empregados vinculados à diretoria de Abastecimento e Logística e Gerência de Afretamentos da Petrobras com corrupção e lavagem de dinheiro. A PF também está atrás de provas de corrupção de pessoas e empresas que aparecem nos negócios investigados como intermediários que teriam corrompido funcionários da estatal para garantir negócios de fornecimento de transporte de produtos para a Petrobras.
Os investigadores da Lava Jato suspeitam que algumas empresas teriam sido beneficiadas com informações privilegiadas sobre a programação de contratação de navios usados para transporte marítimo de petróleo e derivados da empresa, conseguindo vantagem competitiva irregular para realizar seus negócios. Em contrapartida, teriam pago propina a funcionários da Petrobras.
Segundo a investigação, apenas três empresas que são alvos de mandados na nova fase da Lava Jato fecharam mais de 200 contratos de afretamento, entre 2004 e 2015, em valores que ultrapassam 6 bilhões de reais em remuneração de corretores intermediários entre os armadores de navios e a Petrobras. A suspeita do pagamento da corrupção recai sobre os valores recebidos pelos corretores.
O nome da operação é uma referência à moeda que, de acordo com a mitologia grega, era usada para pagar o barqueiro Caronte, que conduzia as almas através do rio que separava o mundo dos vivos dos mortos.
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Comentários (6)
ADEMIR
2019-12-19 11:55:57É TRISTE VER CORRUPÇÃO EM TODOS OS NIVEIS E EM TODOS OS LUGARES E SABER QUE MUITO ESTÁ POR VIR
Julieta
2019-12-18 14:03:58Parabéns pela escolha do nome da operação.Quem escolhe os nomes?? Parabéns Lava Jato! A corrupção assolou este país no período esquerdista,sempre existiu mas generalizou nos últimos15 anos
Carlos
2019-12-18 11:19:19Nos governos anteriores era assim que se fazia com o dinheiro do contribuinte. Nunca mais Mensalão nem Petrolão. Não enganam mais ninguém.
Carlos
2019-12-18 10:15:29Era uma farra com o dinheiro do contribuinte nos governos anteriores. Nunca mais Mensalão nem Petrolão. Não enganam mais ninguém.
Jussara
2019-12-18 10:15:00Em todo lugar tem corrupção!!! Não sei se conseguiremos limpar esse país um dia!!! Só tem lodo ....
EDVALDO
2019-12-18 08:15:59Estes corruptos não tem jeito. E o Tofolli querendo cancelar o processo q condenou o Lula. Coitado de nós POVO brasileiro. SENHORES DO BEM POR FAVOR FAÇAM ALGUMA COISA.