Bolsonaro diz esperar queda da taxa de juros para 4,5%
O presidente Jair Bolsonaro (foto) reafirmou, em uma transmissão ao vivo nas redes sociais nesta segunda-feira, 9, a expectativa de um novo corte de 0,5 ponto percentual na taxa básica de juros pelo Copom. A previsão foi feita um dia antes do início da reunião do comitê do Banco Central para determinar se haverá mudanças...
O presidente Jair Bolsonaro (foto) reafirmou, em uma transmissão ao vivo nas redes sociais nesta segunda-feira, 9, a expectativa de um novo corte de 0,5 ponto percentual na taxa básica de juros pelo Copom. A previsão foi feita um dia antes do início da reunião do comitê do Banco Central para determinar se haverá mudanças na Selic. A reunião está prevista para terminar na quarta-feira, 11. Será a última do Copom neste ano.
"Essa dívida interna monstruosa, tem que sinalizar que ela está em declínio", defendeu Bolsonaro em uma live no Facebook. "Conversando com o Roberto Campos, presidente do Banco Central, o juro, que está 5%, vamos supor que seja mantida a taxa Selic a 5%, isso aí vai proporcionar de economia no ano que vem 97 bilhões de reais. Em vez de 400 bilhões, vamos gastar 300 bilhões", afirmou. "Se cair mais 0,5%, que pode ser que caia agora na próxima reunião do Copom, nós vamos gastar menos com isso", concluiu.
A expectativa do mercado financeiro é de que a taxa seja mesmo reduzida para 4,5%, como já indicou o BC. O presidente afirmou ainda no vídeo que se a Selic continuar caindo e se aproximar da inflação, "basicamente está equacionada a questão da dívida interna nossa, um pouco equacionada".
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Comentários (9)
Cretino
2019-12-10 02:22:56Nada de sonhar. O Brasil não conseguirá arrumar 12,5 milhões de empregos da noite para o dia, para os desempregados; nem mesmo outros 24 milhões para os desalentados e os subempregados. É um processo muito lento, mesmo com investimentos massivos, que não estão ocorrendo. O governo necessita encontrar mecanismos para amenizar esse vazio de renda o quanto antes. R$ 500,00 reais do FGTS, eternamente, não têm sustentação.
Cretino
2019-12-09 23:52:44O fato é que a redução da Selic beneficia o governo, cuja dívida fica menor, em função de juros menores. Mas, para os tomadores de dinheiro, empresas e pessoas, os bancos cobrar muito mais. Com uma Selic a 4,5%, quem estaria disposto a pagar 8% a 10%, ao longo de 30 anos, na compra de um imóvel... Iria pagar 2 imóveis. Como o FGTS da pessoa rende apenas 3%, e com salário pouco aumentado, esse imóvel irá custar 3 vezes. E, ainda, torcer para manter o emprego. Conclusão: só ganhou o governo.
Marcos
2019-12-09 21:24:47PESSIMO. Essa é a taxa que pagam para a gente. Vai pedir empréstimo para ver a taxa. Essa queda só ajuda banqueiros e impede o povo de poupar e criar patrimônio.
Sillvia2
2019-12-09 19:07:10Favor não dar palpite no Banco Central e deixar assuntos de economia para o ministro Guedes, com exclusividade, tratar... ajuda muito!
Cretino
2019-12-09 18:59:23Alguém assoprou no ouvido dele. JB não entende patavina de economia, de mercado financeiro, de taxa de juros, e de muitas outras coisas importantes mais. É inculto até a raíz dos cabelos. Agora, se for encrenca e baixaria, isso ele sabe fazer.
MARCOS
2019-12-09 17:07:11Excelente Presidente Bolsonaro! Com este "TIMAÇO" na Economia, escalado com critérios eminentemente técnicos pelo senhor, os resultados só poderão ser animadores e promissores! Avante Brasil!
Pedro
2019-12-09 16:17:49Resolva primeiro o inesplicável e escandaloso "spread" bancário acima de 200% ao ano. Enquanto isso, o Real se desvaloriza, os combustíveis, a carne e outros produtos sobem de preço. A continuar assim, logo teremos de volta a inflação. Bolsonaro, deixe está questão da economia para quem entende do assunto, o Paulo Guedes.
Massaaki
2019-12-09 16:09:01CADÊ o Bacen Independente? Pra político parar de dar pitado ou pressionar ou sugerir.
Brodowski
2019-12-09 14:24:15Corta o fundo partidario e 50 % dos salarios dos politicos, de vereadores ao presidente, deem esse exemplo em primeiro lugar, e claro que isso nunca acontecera no maior paiz do mundo dos corruptos e traidores da patria amada.