Pente-fino deve mostrar que Lava Jato no Rio precisa de apoio, diz procurador
Coordenador da Lava Jato no Rio de Janeiro, Eduardo El Hage (foto) disse a Crusoé esperar que o pente-fino instaurado pela Procuradoria-Geral da República nas forças-tarefa do Ministério Público Federal em todo o país reconheça a "deficiência de apoio" ao grupo no Rio. "Estamos esperando que a correição reconheça a deficiência de apoio à força-tarefa e...
Coordenador da Lava Jato no Rio de Janeiro, Eduardo El Hage (foto) disse a Crusoé esperar que o pente-fino instaurado pela Procuradoria-Geral da República nas forças-tarefa do Ministério Público Federal em todo o país reconheça a "deficiência de apoio" ao grupo no Rio.
"Estamos esperando que a correição reconheça a deficiência de apoio à força-tarefa e nos prestigie com novos servidores e mais ajuda", afirmou o procurador, que comanda o grupo que cuida de algumas das mais importantes frentes de investigação da Lava Jato no país. Em suas etapas mais recentes, os procuradores no Rio pediram a prisão do ex-presidente do Paraguai Horacio Cartes por suspeita de ter ajudado o doleiro Dario Messer a se esconder.
O procurador-geral da República, Augusto Aras, determinou uma correição extraordinária para avaliar a estrutura usada pelas forças-tarefa do MPF em todo o país, incluindo as da Lava Jato. O objetivo é determinar quais precisam de reforço e quais podem ter a estrutura reduzida.
O trabalho será conduzido pelos procuradores José Alfredo e Raquel Branquinho, que estavam na linha de frente da Lava Jato na PGR na gestão de Raquel Dodge. Ambos deixaram os cargos por discordar da forma como Dodge conduziu a delação premiada do ex-presidente da OAS Léo Pinheiro. Os dois terão 60 dias para promover o pente-fino.
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Comentários (1)
Brodowski
2019-11-28 15:29:07Rio, sempre a ex cidade maravilhosa, hoje cidade da bandidagem de todos os aspectos, alias sempre foi. Ali, o ze karioka continua imperando, e como.