Fux relembra casos de Champinha e Isabella Nardoni para discutir prisão em 2ª instância
O Supremo Tribunal Federal reiniciou a sessão que julga prisões após segunda instância nesta tarde após um intervalo determinado pelo presidente da corte, o ministro Dias Toffoli. O primeiro a votar após o recomeço da sessão é o ministro Luiz Fux (foto), que iniciou sua fala exaltado, trazendo exemplos de crimes notórios como a morte...
O Supremo Tribunal Federal reiniciou a sessão que julga prisões após segunda instância nesta tarde após um intervalo determinado pelo presidente da corte, o ministro Dias Toffoli.
O primeiro a votar após o recomeço da sessão é o ministro Luiz Fux (foto), que iniciou sua fala exaltado, trazendo exemplos de crimes notórios como a morte da garota Isabella Nardoni, em 2008. Fux quis mostrar quais seriam os impactos de se aguardar o trânsito em julgado para se prender réus condenados.
"Houvesse essa tese, este casal que matou a filha e enteada estaria ainda gozando de liberdade, pois só se poderia iniciar a pena depois do trânsito em julgado", afirmou o magistrado em referência ao casal Anna Carolina Jatobá, madrasta da menina, e do pai Alexandre Nardoni, ambos condenados pelo crime.
O ministro ainda lembrou do caso de Champinha, o adolescente que, em 2003, sequestrou junto com amigos um casal de jovens em São Paulo, estuprou a mulher e matou os dois. "Houvesse essa regra de só executar a punição após o trânsito em julgado, esse jovem estaria livre também", seguiu o ministro se dizendo chocado com os crimes.
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Comentários (8)
CEIFADOR
2019-10-26 08:21:08Não adianta, infelizmente, está tudo dominado.
MARCOS
2019-10-24 21:02:32Concordo com o voto do ministro Fux mas não concordo com o motivo alegado pois o champinha e os pais da menina Isabella não tem dinheiro para protelar o cumprimento da pena e seriam logo encarcerados (como de fato o foram). Essa discussão no stf é para discutir o direito dos criminosos muito ricos que pagarão para os seus advogados entrarem com os "ad infinitum" recursos e escaparem ilesos da "tranca". Prisão no Brasil é só para PPP.
Marina
2019-10-24 18:16:41Nada sensibiliza esses obsessivos ministros cuja missão principal é atender advogados parceiros que circulam de bermudas pelo STF. NOJO!
Luiz
2019-10-24 18:13:19Tá na hora de alguem fazer alguma coisa para parar o STF. Quem sabe fechar as portas.
Sérgio
2019-10-24 18:07:22o País onde o crime de colarinho branco é uma arte!!! Repercussão teria quer ser grande ao ponto de afetar a economia do País afinal de contas pais sem credibilidade,..pais a favor da impunidade é país sem futuro!!!
PCC
2019-10-24 17:58:47Não adianta mais nada, a bandidagem venceu.
Oswaldo
2019-10-24 17:45:42Já era. O stf deu a dica. Quem quiser entrar pro crime (principalmente colarinho branco), roube, mas roube muito mesmo, o suficiente pra bons advogados, esses sabem usar ações protelatórias e você gozará do crime impunemente.
Victor
2019-10-24 17:39:44Favor pedir vistas, Fux !