A indignação de Lula, o paciente número 1 do Sírio-Libanês
"Eu chego no hospital, aí colocam cinquenta médicos do meu lado, um monte de máquinas", afirmou o petista

O presidente Lula (foto) comparou o atendimento que recebe como presidente no hospital com o que os pobres brasileiros têm acesso, durante um evento de entrega de casas populares em Imperatriz do Maranhão, na segunda, 6.
"Eu, presidente da República, faço check-up todo ano. Eu chego no hospital, aí colocam cinquenta médicos do meu lado, um monte de máquinas. Eu entro na máquina um, na máquina dois, na máquina três. Por que que o pobre não tem direito? Por que que o pobre não tem direito?", afirmou o petista.
Desde 2011, quando foi tratado de um câncer na laringe, o presidente tem recorrido ao Hospital Sírio-Libanês, um dos mais renomados em São Paulo, onde é atendido por uma equipe médica comandada pelo cardiologista Roberto Kalil.
Lula também foi ao Sírio-Libanês no ano passado, quando caiu no banheiro e bateu a cabeça.
"Governar é coisa chique"
Lula afeta indignação com o atendimento médico que recebem os pobres do país, enquanto finge se esquecer que governou o país por dez anos e o PT, seu partido, esteve na Presidência por dezesseis anos.
"Então companheiros e companheiras, eu estou aqui com coração muito aberto para vocês. Eu não gosto de utilizar a palavra 'governar'. Governar é coisa chique. Eu gosto de cuidar das pessoas. Eu gosto é de gente", disse.
O primeiro mandato de Lula durou de 2003 a 2006. O segundo mandato foi de 2007 a 2010.
Dilma Rousseff, indicada por Lula, governou o Brasil de 2011 a 2014. Nesse período, ela introduziu o programa Mais Médicos, em que a ditadura cubana ficava com 70% do salário dos médicos cubanos que vieram trabalhar no país. A Organização Panamericana de Saúde (Opas) mordia outros 5%.
Em 2018, diante da eleição de Jair Bolsonaro, a ditadura cubana preferiu deixar o programa, uma vez que não poderia mais confiscar parte do salário dos profissionais.
Reeleita, Dilma sofreu impeachment em 31 de agosto de 2016.
Lula e Dilma tiveram múltiplas oportunidades de melhorar a saúde dos pobres brasileiros.
Se hoje os pobres não são bem atendidos, é em grande parte porque eles não cuidaram das pessoas.
Como afirmou o presidente, "governar é coisa chique".
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