Embaixada dos EUA emite alerta para "sérios riscos" na Venezuela
Governo Trump desaconselha a permanência de cidadãos americanos no país por risco extremo à segurança.

A Embaixada dos Estados Unidos na Venezuela divulgou nesta quinta, 21, um alerta máximo de segurança desaconselhando qualquer viagem de cidadãos americanos ao país.
Em meio à crescente pressão sobre o regime de Maduro, os EUA destacam os "sérios riscos" de detenção ilegal, tortura, terrorismo, sequestro, práticas policiais injustas, crimes violentos e agitação civil.
"NÃO VIAJE
O Governo dos Estados Unidos alerta qualquer cidadão americano ou residente dos Estados Unidos para não viajar ou permanecer na Venezuela devido aos sérios riscos de detenção ilegal, tortura em detenção, terrorismo, sequestro, práticas policiais injustas, crimes violentos e agitação civil.
Se você tiver conhecimento de algum cidadão americano detido na Venezuela, entre em contato com @[email protected]", diz a publicação oficial no X.
Pressão militar
A agência Reuters revelou nesta quinta, 21, o envio de um esquadrão anfíbio com três navios militares para o sul do Caribe.
As embarcações se juntam a outros três destroieres já encaminhados à região.
Os navios contam com cerca 4.000 militares e fuzileiros navais, mobilizados para atuar contra cartéis latino-americanos.
Reação de Maduro
Em resposta, a ditadura de Nicolás Maduro proibiu na terça, 19, a circulação de drones em todo o espaço aéreo venezuelano.
“Proíbe-se a operação e circulação aérea em todo o espaço geográfico da República Bolivariana da Venezuela de Aeronaves Pilotadas à Distância (RPA), sejam aeronaves remotamente pilotadas ou não pilotadas e aeromodelos, assim como a instrução, capacitação, adestramento, compra, venda, fabricação, distribuição, importação e exportação, dos equipamentos, artefatos ou dispositivos, suas partes e componentes“, diz trecho da ordem assinada pelo ministro do Interior, Diosdado Cabello, e outros três integrantes do regime chavista.
Como mostramos, Maduro também convocou a mobilização de 4,5 milhões de milicianos em toda a Venezuela.
Leia mais: O que os milicianos de Maduro farão contra os EUA?
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