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    Diários

    O que está por trás da “One Big Beautiful Bill” de Trump

    A iniciativa do presidente Donald Trump enfrenta fortes críticas de democratas e mesmo de republicanos, de seu próprio partido

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    José Inácio Pilar
    4 minutos de leitura 03.07.2025 09:54 comentários 0
    Foto: (Abe McNatt/White House)
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    Na véspera do feriado de 4 de julho, o Senado dos Estados Unidos aprovou o projeto apelidado de One Big Beautiful Bill Act (OBBBA), com um placar apertado de 51 a 50, decidido pelo voto de minerva do vice-presidente JD Vance.

    A iniciativa de reconciliação legislativa consolida os pontos da agenda econômica de Donald Trump — inclusive extensões de cortes de impostos da sua gestão anterior, reformas no Medicaid, o programa de saúde social dos Estados Unidos para famílias e indivíduos de baixa renda (lá não há atendimento universal de saúde, como o nosso SUS) e cortes em programas sociais — mas enfrenta fortes críticas de democratas e mesmo de republicanos, partido de Trump.

    Principais pontos da legislação

    • Torna permanentes os cortes de imposto da era Trump de 2017, custando cerca de 4 trilhões de dólares em receitas em uma década;
    • Reforça deduções tributárias para salários extras e gorjetas, amplia o limite (SALT), e eleva o crédito por criança para até 2,5 mil dólares – embora com benefícios desiguais;
    • Restringe programas como Medicaid e SNAP (fome), introduzindo exigências como trabalho e elegibilidade reforçada;
    • Corta incentivos para energia limpa e pesquisa, além de financiar aumentos em defesa, muro na fronteira mexicana e modernização militar.

    Principais críticas

    1. Transferência de riqueza para os ricos: Pesquisas apontam que os principais beneficiários são as famílias de alta renda; ganhos para classes média e baixa são modestos, gerando acusações de “Robin Hood às avessas.”
    2. Impacto fiscal: O CBO, Escritório de Orçamento do Congresso, estima que o déficit público aumentará entre 2,4 e 2,8 trilhões até 2034. A agência de riscos Moody’s já rebaixou a nota de crédito americana, citando, entre outros fatores, riscos do crescente endividamento do governo, um das consequências do novo pacote.
    3. Consequências na saúde: Estima-se que entre 7,8 e 12 milhões percam cobertura do Medicaid, com até 51 mil mortes evitáveis por ano devido a cortes de serviços.
    4. Retrocesso ambiental e tecnológico: A retirada de subsídios a energia limpa poderia eliminar centenas de milhares de empregos e elevar custos domésticos, prejudicando competitividade em áreas como inteligência artificial.
    5. Política e popularidade: O apoio público à medida de Trump é fraco — cerca de 49–55% dos americanos se opõem ao projeto, segundo dados da revista Time, com apenas 29–36% a favor. A oposição democrata já está de olho nisso para ser explorado nas eleições legislativas de 2026.

    Resposta da Casa Branca

    O governo Trump responde com uma cartilha “mito vs. fato”, alegando que o OBBBA trará os maiores cortes de impostos já vistos para famílias de classe média, protegerá Medicare/Medicaid, e reduzirá o déficit por crescimento econômico e redução de fraudes.

    Vários especialistas, entretanto, contestam, apontando que as afirmações omitiriam os impactos reais revelados por análises independentes e que as compensações previstas são superestimadas.

    Repercussões e próximos passos

    O OBBBA visa deixar um marco duradouro na agenda conservadora — unificando cortes de impostos, reformas em programas sociais e reforço militar. Porém, enfrenta oposição intensa devido ao aumento substancial do déficit, potencial erosão de programas de saúde, agravamento da desigualdade e impactos negativos no setor ambiental e tecnológico.

    Entre os críticos mais notáveis está Elon Musk. O bilionário ex-amigo de Trump classificou o projeto como “um retrocesso hostil à inovação”, especialmente pelos grandes cortes em subsídios de energia limpa e pesquisa em IA — setores estratégicos para suas empresas Tesla, SpaceX e xAI.

    Sua estridente oposição pública tem irritado setores republicanos, gerando ameaças veladas de investigações regulatórias, contratos federais em risco e até de extradição.

    Com a oposição escalando e a opinião pública desfavorável, o texto segue agora para votação na Câmara, sob uma pressão política cada vez maior, para só então poder ser sancionado por Trump.

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