Novo conselho tem brecha para indicações políticas no Coaf
A medida provisória que transfere para o Banco Central (foto) o Conselho Consultivo de Movimentações Financeiras, o Coaf, cria uma brecha para indicações políticas no órgão. A MP publicada no Diário Oficial desta terça-feira, 20, estabelece um conselho deliberativo a ser composto pelo presidente do Coaf e por oito a 14 "cidadãos brasileiros com reputação...
A medida provisória que transfere para o Banco Central (foto) o Conselho Consultivo de Movimentações Financeiras, o Coaf, cria uma brecha para indicações políticas no órgão.
A MP publicada no Diário Oficial desta terça-feira, 20, estabelece um conselho deliberativo a ser composto pelo presidente do Coaf e por oito a 14 "cidadãos brasileiros com reputação ilibada e reconhecidos conhecimentos em matéria de prevenção e combate à lavagem de dinheiro, ao financiamento do terrorismo ou ao financiamento da proliferação de armas de destruição em massa".
Os integrantes do conselho não seriam remunerados pelo trabalho e poderiam aplicar sanções a quem praticar lavagem de dinheiro ou omitir informações sobre movimentações de valores às autoridades federais. Até agora, o Coaf era composto apenas por servidores de carreira e representantes de órgãos ligados ao combate de crimes financeiros.
Na manhã desta terça-feira, 20, na saída do Palácio da Alvorada, o presidente Jair Bolsonaro defendeu que os indicados para o Coaf sejam concursados do Banco Central. "Deve ser um dos concursados do BC, eu não conheço ninguém do BC, acredito no Roberto Campos (Neto) para fazer bom trabalho", declarou o presidente. "Está resolvida a questão do Coaf", afirmou.
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Comentários (10)
HELIO
2019-08-21 13:26:55o bolsonaro tá saindo pior que encomenda ele tá loteando tudo se for com dias toffoli então eles vão todos dormir na mesma suite já vendeu a alma ao diabo agora está sacaneando o moro tá vendido mesmo ele tá devendo apuração das milícias tá tudo dominado
Jackson
2019-08-21 01:02:07O presidente do BC ponderou, corretamente, que o preenchimento dos cargos pode ser enriquecido com profissionais de áreas afins do mercado, pois a burocracia tende a ficar em descompasse com as inovações e dinâmica do mercado. Quanto a possíveis interferências políticas, a exclusividade de servidores concursados por si só não garante a blindagem política, vide administração pública dos últimos governos (PSDB, PMDB e PT).
Renato
2019-08-20 19:27:49É nosso Presidente amado, fazendo m@erda!
Marcos
2019-08-20 19:18:52Logo veem as indicações de Renan, Collor, Maia, Tófolli, Gilmar e outros da gangue. Aí tudo estará perdido. Aguardem. Moro, pule fora desse barco. Ele tá afundando.
Marcelo
2019-08-20 17:11:16Começando mal
NELSON
2019-08-20 17:03:21Com indicações políticas acaba a credibilidade do COAF.
Wagner
2019-08-20 15:00:15Alguém aí no Anta faz o favor de explicar para este povo sobre a regulamentação prudencial já recomendada pela OCDE via Comitê da Basiléia !!!! Meus caros tem método por traz disto ... Leiam antes o que já está no próprio site do Banco Central.
Maria
2019-08-20 14:49:31Só tem um jeito de limpar toda essa lambança do congresso, stf, ê outros mais. As forças armadas. Foi assim em 1964. Tenho 70 anos, e os melhores anos que passei politicamente foi no governo militar. Não adianta ficar indo as ruas. Eles não tem medo. São bandidos profissionais da política. Temos sim que ir as ruas clamar pelas FFAA, aí sim eles fazem uma bela limpeza nesses monte de ratos espalhados pelo Brasil.
Antonio
2019-08-20 14:41:45O problema é que a reputação de políticos não tem re é só putacão. É uma putaria só.
Márcia
2019-08-20 14:37:08Bolsonaro além de todo mal que está fazendo a lava jato e aos órgãos de fiscalização, está entregando o país para a esquerda novamente. Que asco!!!