Jornalista demitido advertiu Planalto sobre trabalho anterior para PSB
A decisão de demitir o jornalista Paulo Fona da Secretaria de Imprensa do Palácio do Planalto menos de uma semana após a nomeação foi do presidente Jair Bolsonaro (foto). A interlocutores, Fona tem atribuído sua exoneração ao fato de ter trabalhado na área de comunicação de governos do PSDB e do PSB, partido que faz...
A decisão de demitir o jornalista Paulo Fona da Secretaria de Imprensa do Palácio do Planalto menos de uma semana após a nomeação foi do presidente Jair Bolsonaro (foto). A interlocutores, Fona tem atribuído sua exoneração ao fato de ter trabalhado na área de comunicação de governos do PSDB e do PSB, partido que faz oposição ao atual governo.
O jornalista se diz surpreendido com a demissão. Ele tem alegado que, no curto período em que trabalhou, não chegou a ter qualquer conflito com o secretário de Comunicação do Planalto, Fábio Wajngarten, nem com o porta-voz da Presidência, general Otávio do Rêgo Barros, ou com o ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, a quem a Secom é subordinada.
Segundo fontes que acompanharam a escolha de Fona, ele deixou claro seu histórico na profissão desde a primeira sondagem feita para o cargo. O jornalista entregou currículo profissional, com CPF e RG para que consultassem informações sobre ele. O Planalto demorou uma semana na checagem, mas acabou dando o aval para a contratação.
Na primeira vez em que foi apresentado a Bolsonaro, o presidente chegou a brincar com Fona. “Você é o que todo mundo fala mal?”, teria dito Bolsonaro. Os dois se encontraram duas vezes ao menos. Em uma delas, o jornalista o ajudou a escrever um tuíte em que anunciava que a antecipação do 13º salário para aposentados se tornaria uma política de estado.
Na terça-feira, 13, Fona trabalhou normalmente. No início da noite, foi chamado pelo subsecretário de Comunicação Digital da Presidência, Samy Liberman, que o demitiu. Wajngarten estava em voo. Samy não deu muitas justificativas. Disse apenas que Bolsonaro não queria mais o jornalista na equipe.
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Comentários (10)
Edvaldo
2019-08-15 10:29:43Esse Igor Gadelha continua escrevendo notícias merda.
NELSON
2019-08-15 02:39:00Fofoca sem a mínima substância jornalística, muito apropriada para uma revista nível Contigo.
Maria
2019-08-15 02:30:32Os leitores da Crusoé, às vezes, me surpreendem com a ignorância e grosseria.
Jose
2019-08-14 16:59:47Ainda que tenha havido um erro grave em admití-lo, já que parece não ter nenhum deslize nesta semana, se há alguma fumaça no caminho, a demissão é a alternativa segura. Estamos desaparelhando o Estado e ainda recebendo salários que pagamos, temos muitos hipócritas trabalhando contra, para salvarem as suas peles e das corporações que os indicaram nos últimos governos esquerdopatas. Demitido. Não podemos mais dizer VEM CÁfona.
Zé Lezin
2019-08-14 16:57:43É isso aí. O MACARTHISMO do século XXI. Esse mito é muito grosseiro mesmo.
Roberto
2019-08-14 16:36:41O mau se corta pela raiz ! Já vai tarde !
Márcia
2019-08-14 16:20:14Com o PGR o inconsequente não poderá fazer a mesma sandice. Ele que faça o que não costuma fazer, pensar.
Odete6
2019-08-14 15:46:36Procedimento grotesco bem típico de quem está patologicamente acometido pelo "complexo de "ortoridade"". É absolutamente incompreensível alguém preferir escolher a pior forma de fazer algo, podendo perfeitamente escolher a melhor forma de fazê-lo!
MARIANO
2019-08-14 15:41:37São cargos de confiança. Se não se tem confiança não pode ocupar o cargo. Burro é quem o contratou sem verificar direito
Laonte
2019-08-14 15:08:52Não conheço o jornalista nem sua ideologia, fica muito chato fazer isso com uma pessoa, seria melhor não ter contratado do que fazer isso.