Com Lula, Brasil alcança pior posição em Índice de Percepção da Corrupção
Em dois anos, país caiu da 94ª colocação para a 107ª
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Sob o governo Lula (foto), o Brasil registrou seu pior desempenho no Índice de Percepção da Corrupção, produzido anualmente pela Transparência Internacional – Brasil.
Em 2024, o Brasil ficou na 107º posição. O país está empatado com Argélia Malauí, Nepal, Níger, Tailândia e Turquia.
Em relação a 2023, o Brasil perdeu três posições.
Em 2022, último ano do governo de Jair Bolsonaro, o país ficou na 94º.
A melhor posição do país foi em 2012 e 2014, quando o Brasil ficou em 69º lugar.
Crime organizado
“Em 2024, o Brasil falhou, mais uma vez, em reverter a trajetória dos últimos anos de desmonte da luta contra a corrupção. Ao contrário, o que se viu foi o avanço do processo de captura do Estado pela corrupção", afirma Bruno Brandão, diretor-executivo da Transparência Internacional – Brasil.
"A principal evidência de que estamos entrando no estágio avançado desse processo vai se tornando clara: a presença cada vez maior e explícita do crime organizado nas instituições estatais, que anda de mãos dadas com a corrupção. Não surpreende, portanto, o resultado do Brasil no IPC 2024 ser o pior da sua série histórica. É fundamental que isso soe como um alarme, para que a sociedade e as instituições brasileiras ajam contra esse processo de captura do Estado, que a cada dia se torna mais difícil de reverter”, disse Brandão.
Silêncio de Lula
A Transparência Internacional também publicou um relatório específico sobre o Brasil.
Entre os destaques negativos do país está o "silêncio reiterado do presidente Lula sobre a pauta anticorrupção".
Outro ponto é a "renegociação de acordos de leniência para beneficiar empresas envolvidas em macrocorrupção, em processos expostos a conflitos de interesses, sem transparência e sem participação das vítimas dos esquemas".
Outros pontos negativos, listados pela Transparência Internacional, são:
- Permanência no cargo do ministro das Comunicações, Juscelino Filho, indiciado pela PF por corrupção passiva, fraude em licitação e organização criminosa;
- Retomada da influência no governo de empresários que confessaram esquemas de macrocorrupção e permanecem impunes, como os irmãos Batista da J&F;
- Falta de transparência e condições de controle social no Novo PAC;
- Percepção de crescente ingerência política na Petrobras;
- Decisões do ministro Dias Toffoli com impacto sistêmico e internacional de impunidade, e inércia do STF em colocar a julgamento recursos da PGR contra tais decisões;
- Episódios reiterados de conflito de interesse de magistrados, principalmente em julgamentos envolvendo bancas de advogados de parentes e em eventos cada vez mais frequentes de lobby judicial;
- Institucionalização da corrupção em larga escala com a persistência, agigantamento e descontrole das emendas orçamentárias, em franca insubordinação às decisões do STF;
- Aprovação da PEC da Anistia.
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Comentários (2)
MARCOS
2025-02-11 14:13:59O QUE SE PODE ESPERAR DE UM CORRUPTO EX-PRESIDIÁRIO? SÓ MAIS CORRUPÇÃO. BURRO É O ELEITOR QUE SE DEIXOU ENGANAR POR ESSA COBRA PEÇONHENTA.
Amaury G Feitosa
2025-02-11 09:04:39Como querem que um corrupto condenado em três instâncias que de forma imoral foi ungido presidente virando ditador combata a si mesmo e a seu bando no poder? É daí prá pior.