Enxugamento antes da privatização
A privatização da Cemig (foto) ainda é uma promessa do governador de Minas Gerais, Romeu Zema. Mas a Companhia Energética de Minas Gerais já está ficando mais enxuta, um passo que costuma anteceder o processo de venda de empresas controladas pelo estado. Na sexta-feira, 9, a empresa anunciou o enxugamento de cargos de gerência: foram...
A privatização da Cemig (foto) ainda é uma promessa do governador de Minas Gerais, Romeu Zema. Mas a Companhia Energética de Minas Gerais já está ficando mais enxuta, um passo que costuma anteceder o processo de venda de empresas controladas pelo estado.
Na sexta-feira, 9, a empresa anunciou o enxugamento de cargos de gerência: foram extintos 44 dos 182 existentes. A empresa já havia reduzido o número de diretorias de 11 para sete, na gestão de Cledorvino Belini, que assumiu em fevereiro de 2019, indicado por Zema.
O próximo passo é executar um novo programa de desligamento voluntário. No primeiro, aderiram 602 funcionários.
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Comentários (10)
Álvaro Pedro Batista
2019-08-12 19:51:00Quem quer estatais são os comunistas que não têm coragem de trabalhar.
Jose
2019-08-12 06:37:50O Uirá leva jeito. Chega de teorias marxistas neste estado corrupto. Privatize-se tudo é valorizemos a iniciativa privada, a competência quem tem se estabelece.
Max
2019-08-11 20:22:17Zema, do NOVO, foi eleito com o discurso de enxugar a máquina estatal mineira e isso inclui privatizar as estatais sob controle daquele Estado. Os dados desta matéria mostram que o governador está na direção que os contribuintes esperam de seu governo. Em frente Zema!
Jazz
2019-08-11 19:32:26Chega dessas estatais , que só existem para serem roubadas e como cabide de empregos. Tudo privatizado.
Luiz
2019-08-11 18:44:36Acabar logo com este cabide de emprego. Voltar a ser a empresa seria e eficiente que era.
Bruno
2019-08-11 18:20:11Boa Zema!!!!!! Gestão, gestão e gestão contra a corrupção!!!
Uirá
2019-08-11 18:05:57Um dos erros do liberalismo dentro do âmbito do Estado é fazer discurso de ampliar o retorno ao acionista, e o cidadão? Estatal não é pra gerar retorno para acionistas, é para oferecer produto a preços cada vez menor ao consumidor, o lucro tem que ser em linha com o mercado, qq coisa a mais tem que ir pro bolso do consumidor. Depois que a consciência for criada e a educação financeira alcançada, aí se demonstra ao consumidor que ele pode se beneficiar do lucro investindo na empresa.
Uirá
2019-08-11 18:01:31Para que o povo queira mais do sabor doce da eficiência ele precisa primeiro sentir o gosto dela refletido em suas contas de luz. Vai ter gente querendo se aproveitar disto para fazer propaganda de que “estão vendo como a Cemig faz um bem imenso para o cidadão”. Primeiro, eficiência não é uma boa ação, é obrigação, segundo, se for assim, então o mercado tb estaria fazendo o “bem” ao oferecer preços mais baixos. Preço baixo, é isto que vai deixar aquele gostinho de quero mais.
Uirá
2019-08-11 17:55:38Sem trabalhar o consciente popular, a privatização da Cemig e outras empresas de utilidade pública será impopular, pois está “entregando” empresas lucrativas para os capitalistas malvados e gananciosos. Se o povo nunca experimentou melado não pode saber que ele é doce, desde sempre sempre bancaram as empresas públicas, não sabem que mais eficiência significa preço mais baixo. As medidas de eficiência deveriam no mínimo refletir em queda do preço da energia, não em lucro para os acionistas.
Uirá
2019-08-11 17:50:29Revelar a corrupção dentro da máquina serve para demonstrar como todo o discurso da lucratividade é falso, já que monopólios tem capacidade de definir seu próprio preço e, sobretudo em serviços de utilidade pública, o consumidor é refém e paga o que for exigido. Portanto, expor a corrupção da máquina serve para mostrar ao cidadão que o preço da energia embute o custo da corrupção, por isto que a conta de luz é tão elevada.