EUA vão confiscar avião do regime de Maduro
Marco Rubio anunciará apreensão de mais uma aeronave usada pela ditadura venezuelana em viagens a países aliados
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O governo de Donald Trump planeja confiscar outro avião pertencente à ditadura venezuelana de Nicolás Maduro, que está armazenado na República Dominicana.
Membros da alta cúpula do regime chavista, entre os quais o número 2 de Maduro, Diosdado Cabello, usavam a aeronave modelo Dassaul Falcon 200 para viagens a outros países ditatoriais.
O secretário de estado americano, Marco Rubio, viajará para San Domingo, capital da República Dominicana, e anunciará a apreensão do avião nesta quinta, 6.
Esta viagem faz parte uma agenda oficial do governo americano a países do Caribe e América Latina.
Na semana passada, Rubio apresentou um pedido de isenção de congelamento de ajuda externa para pagar mais de US$ 230 mil em taxas de armazenamento e manutenção.
O Departamento de Justiça aprovou os termos.
De acordo com o governo americano, o uso do avião para ir a países autoritários viola sanções impostas por Washington.
No ano passado, os EUA confiscaram outra aeronave do regime de Maduro na República Dominicana.
Na ocasião, as autoridades afirmaram que Maduro usou uma empresa de fachada no Caribe para esconder a compra de um avião avaliado em US$ 13 milhões de um grupo sediado na Flórida.
Avião na Argentina
A justiça argentina também confiscou um Boeing 474 do regime chavista.
Em janeiro do ano passado, o juiz federal Federico Villena decidiu pelo "confisco definitivo a favor da Justiça dos Estados Unidos."
O avião foi vendido pela empresa iraniana Mahan Air, que está sob sanção dos EUA desde 2008.
Para fazer a compra, o regime chavista usou uma empresa dos Emirados Árabes Unidos para fugir das restrições impostas pelos americanos.
Em junho de 2022, a aeronave pousou em solo argentino com um carregamento de peças automotivas vindo do México.
As empresas do Aeroporto de Ezeiza, em Buenos Aires, se recusaram a fornecer o abastecimento.
Dois dias depois, a aeronave partiu em direção ao Uruguai, que negou a entrada em seu espaço aéreo.
Com isso, o piloto teve que retornar para a Argentina.
Todos os tripulantes foram detidos e, dias depois, foram libertados.
Entre os presos, havia quatro iranianos.
Segundo os EUA, um deles era ex-comandante da Guarda Revolucionária iraniana, considerada por Washington uma organização terrorista.
A ditadura chavista classificou a apreensão como "roubo de uma aeronave venezuelana".
Além disso, a ditadura de Maduro acusou o magistrado de servir aos "interesses imperialistas".
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Comentários (1)
Marcia Elizabeth Brunetti
2025-02-06 16:55:38Esses imperialistas são muito malvados mesmo. Kkkkk Só gostaria é de ver ações de mesmo porte promovidas pelo nosso Descondenado, Sr. Janjo Lule da Silva. Mas, daí é sonhar demais.