O argumento de Milei para retirar a Argentina da OMS
Presidente argentino condenou as políticas sanitárias promovidas pela instituição no período de pandemia de Covid-19
A Argentina, do presidente Javier Milei, deixou a Organização Mundial de Saúde (OMS) nesta quarta, 5.
Em comunicado oficial, o gabinete de Milei argumentou que a instituição falhou na condução das medidas sanitárias, entre as quais a quarentena, no período da pandemia de Covid-19,
"A OMS foi criada em 1948 para coordenar a resposta diante de emergências sanitárias globais, mas falhou em sua maior prova de fogo: promoveu quarentenas eternas sem sustento científico quando teve o papel de combater a pandemia de Covid-19", diz trecho da nota.
No entendimento do presidente argentino, as quarentenas estabelecidas pelo governo anterior "provaram uma das maiores catástrofes econômicas" e não foram respaldadas pela ciência.
"As quarentenas provocaram uma das maiores catástrofes econômicas da história mundial e, de acordo com o estatuto e Roma de 1998, o modelo de quarentena poderia se categorizar como um delito de lesa humanidade. Em nosso país, a OMS respaldou um governo que deixou crianças fora da escola, centenas de milhares de trabalhadores sem trabalhos, levou comércios à falência e ainda nos custou quase 130 mil vidas.
Hoje a evidência indica que as receitas da OMS não funcionam porque são resultado da influência política, não baseadas na ciência. Ademais, confirmou sua inflexibilidade de para trocar seu enfoque e, longe de admitir erros, continua assumindo competências que não a correspondem e limitando a soberania dos países.
Urge repensar, a comunidade internacional, para que existem organismos supranacionais, financiados por todos, que não cumprem com os objetivos para os quais foram criados, se dedicam a fazer política internacional e pretendem impor-se sobre os países membros", conclui.
A decisão de Milei ocorre uma semana após o presidente americano, Donald Trump, retirar os EUA da OMS e de outros órgãos internacionais.
Em publicação no X, o presidente argentino afirmou que a pandemia foi "o maior experimento de controle social da história".
"Nunca nos esqueceremos que eles foram os ideólogos da quarentena das cavernas que implicou, segundo o Estatuto de Roma de 1998 ,cometer, em cumplicidade com todos os Estados que tomaram suas diretrizes, um dos crimes mais bizarros contra a humanidade da história. É por isso que decidimos deixar uma organização tão nefasta que foi o braço executivo do que foi o maior experimento de controle social da história. Viva à liberdade!", escreveu Milei.
Segundo dados oficiais do governo argentino, 129 mil pessoas morreram no país em decorrência do coronavírus.
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Comentários (1)
MARCOS
2025-02-05 16:36:31PARABÉNS AO SR. MILEI. FEZ A COISA CERTA. A OMS É UMA INSTITUIÇÃO POLITIQUEIRA. TEM QUE ACABAR.