Os próximos reféns a serem liberados pelo Hamas
Como parte do acordo de cessar-fogo, quatro mulheres devem ser libertadas pelo grupo terrorista em troca de prisioneiros condenados
Hamas e Israel devem concretizar no sábado, 25, a segunda fase do acordo de cessar-fogo, com a libertação de mais quatro reféns em troca de prisioneiros condenados.
Membro da ala política do Hamas, Taher al-Nunu confirmou na terça, 21, a liberação de quatro mulheres, sem dar mais detalhes de quem seriam.
A imprensa israelense noticia que serão entregues três soldadas e uma civil.
Há ainda sete reféns mulheres na lista original dos 33 envolvidos no acordo, das quais duas são civis: Arbel Yehud, 29, e Shiri Silberman Bibas, 33, mãe de Ariel e Kfir Bibas, com cinco e dois anos, respectivamente.
As cinco militares mantidas nos cativeiros do Hamas em Gaza são: Liri Albag, 19, Karina Ariev, 20, Agam Berger, 21, Danielle Gilboa, 20 e Naama Levy, 20.
As quatro reféns serão entregues ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) na tarde de sábado.
Na sequência, elas serão transferidas para as Forças de Defesa israelenses.
O acordo de libertação e cessar-fogo determina que o Hamas forneça os nomes dos reféns que serão libertados com pelo menos 24 horas de antecedência.
Reféns narram os 471 dias sob controle do Hamas
As três mulheres israelenses libertadas pelo Hamas, no primeiro dia do acordo de cessar-fogo, compartilharam pela primeira vez o terror vivido nos 471 dias no cativeiro em Gaza.
Romi Gonen, de 24 anos, Emily Damari, de 28 anos, Doron Steinbrecher, de 31 anos, voltaram aos braços de seus familiares no último domingo, 19.
“Eu não pensei que voltaria. Pensei que morreria em Gaza”, disse uma das reféns ao canal 12.
Sem se identificar, uma das mulheres contou que os terroristas avisaram sobre a libertação poucas horas antes da transferência.
"Ficamos morrendo de medo no ponto de transferência, devido à combinação de terroristas armados e da multidão de Gaza", afirmou.
Sob tortura constante, as mulheres afirmaram ter passado a maior parte dos últimos 15 meses em um cativeiro sem luz solar.
Como forma de tortura, os terroristas expunham as reféns periodicamente ao noticiário de rádio e televisão.
Uma delas afirmou que foi submetida a uma cirurgia sem anestesia.
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