OEA denuncia presença de atirador em cerco à embaixada argentina
Secretário-geral condenou o aumento do cerco aos seis opositores de Maduro exiliados no prédio argentino
O secretário-geral da OEA (Organização dos Estados Americanos), Luis Almagro, publicou uma foto no X registrando a presença de um atirador, do regime de Nicolás Maduro, atrás de uma árvore próximo à Embaixada argentina, na Venezuela, nesta sexta-feira, 13.
Em nota, Almagro voltou a condenar as violações de direitos humanos em cerco aos seis venezuelanos abrigados na sede oficial da Argentina desde 27 de março:
"A presença intimidadora de pessoal armado, os cortes de electricidade e de água corrente, bem como a interrupção da entrada de alimentos e água, representam um perigo iminente para a vida e integridade dos requerentes de asilo".
Segundo Almagro, o "envio de forças repressivas com armas de assalto" revelam "as piores aberrações" do regime de Nicolás Maduro.
Prédios tomados
A líder de oposição venezuelana, María Corina, afirmou que a ditadura de Maduro tomou à força as casas particulares próximos ao prédio argentino nesta terça-feira, 10.
"Eles os intimidaram a tal ponto que ninguém se atreve a abordá-los e trazer-lhes comida e remédios”, acrescentou. “Ou seja, querem submetê-los a torturas psicológicas e físicas para quebrá-los", disse.
Para Corina, o cerco revela um "ato de guerra" a Brasil e Argentina.
Sem água, sem luz
Um dos exilados, o opositor Pedro Urruchurtu denunciou no dia 4 de novembro o aumento do cerco das forças de Maduro.
Segundo Urruchurtu, o regime chegou a enviar drones para intimidar quem está abrigado.
Além disso, ela afirmou que a embaixada ficou sem fornecimento de energia elétrica.
Urruchurtu também fez um apelo aos governos de Argentina e Brasil para intervirem sobre essa "terrível violação" do direito internacional.
A embaixada americana exigiu a Maduro a emissão do salvo-conduto aos opositores exilados.
OS EUA aumentam a pressão para que os seis venezuelanos saiam com segurança.
Para isso, primeiro a Argentina teria que solicitar ao Brasil a concessão de asilo.
E ao Brasil?
Ao contrário de Argentina, Uruguai, Paraguai, República Dominicana e Costa Rica, o Ministério das Relações Exteriores do Brasil se mantém em silêncio sobre o cerco da ditadura de Maduro aos opositores refugiados na embaixada argentina em Caracas.
Desde a expulsão do encarregado de negócios argentino da Venezuela em agosto, o Brasil tem sido responsável pela custódia da embaixada argentina na capital venezuelana.
Leia também: "Países latino-americanos exigem salvo-conduto a asilados em embaixada em Caracas"
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Comentários (2)
Sônia Adonis Fioravanti
2024-12-15 12:26:10Só psico patas apoiam o dita dor assa ssino
Marcia Elizabeth Brunetti
2024-12-14 09:55:20Brasil, um governo formado por covardes dirigidos por um comunista debiloide. Uma vergonha que Lula não conseguirá apagar enquanto não deixar a presidência. Estamos apreensivos, aguardando sua ida para uma casa de repouso. De preferência na República de Curitiba.