Agência Brasilxxx

Ofensiva na guerra da comunicação sobre agrotóxicos

06.08.19 10:08

A ministra da Agricultura, Tereza Cristina (foto), convocou a imprensa para explicar o aumento de liberações de defensivos agrícolas no país na manhã desta terça-feira, 6.

A entrevista coletiva é uma ofensiva do governo Bolsonaro no debate internacional sobre segurança alimentar e a política ambiental, depois de, na semana passada, o presidente Jair Bolsonaro participar, ao lado de três ministros, de uma entrevista coletiva para questionar os dados sobre o crescimento do desmatamento na Amazônia

“Estamos incomodados com o fato de um tema tão complexo ter se tornado combustível para uma guerra política aqui dentro e uma guerra comercial lá fora”, disse a ministra, logo no início de sua apresentação.

Tereza está acompanhada do secretário de Defesa Agropecuária da pasta, José Guilherme Leal, do diretor da Anvisa, Renato Porto, e da diretora de Qualidade Ambiental do Ibama, Carolina Mariani. Também participam da coletiva os pesquisadores Caio Carbonari, da Unesp, e Eloísa Caldas, da Universidade de Brasília, para apresentar dados que contestam a versão de que o país virou o paraíso dos agrotóxicos.

A presença do secretário de Comunicação do Palácio do Planalto, Fabio Wajngarten, evidencia a intenção do governo de ganhar a guerra da comunicação sobre o assunto. Wajngarten é homem de confiança do presidente e responsável por uma operação em curso para melhorar a relação de Bolsonaro e do governo com os meios de comunicação, especialmente os canais de televisão. Discreto, não costuma aparecer em entrevistas coletivas nem em eventos fora do Palácio do Planalto.

Tereza Cristina, os secretários e os pesquisadores afirmam que estão sendo liberados registros industriais que não necessariamente chegarão aos consumidores. E acrescentam que dos 262 produtos registrados neste ano, apenas sete são novos.

Eles alertam que os dados divulgados sobre o uso de defensivos estão sendo manipulados, sem a adoção de parâmetros como toneladas de agrotóxicos usados por hectare, para dar uma real dimensão da sua aplicação.

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  1. A briga da informacao. Comercial e politica. Falta entidades serias e isentas sobre a questão da toxidade desses produtos defensivos agricolas.

  2. Crusoé, como veículo de imprensa sério que é, tem, agora, a missão de checar as informações, hoje, apresentadas. E de continuar a ser um farol de independência e qualidade dentro do mar de mediocridade que se tornou boa parte da mídia brasileira. O governo Bolsonaro, (principalmente o próprio presidente) não se expressa pessimamente. Isso é fato. Mas a grande imprensa vem publicando bobagens sobre esse assunto e a questão ambiental, capazes de envergonhar qualquer calouro de agronomia.

    1. Fábio — nunca vi tanta burrice em um texto. O que o Brasil está fazendo é o inverso. Aprovando produtos que já foram barrados em outros países civilizados.

    2. Se é um produto aprovado pelos nossos concorrentes dos países ricos , deve ser aprovado aqui também . É concorrência desleal os países ricos usarem defensivos agrícolas eficientes e o Brasil não . É para esse tipo de sabotagem que as ONG`s recebem dinheiro dos países ricos . 🇧🇷

    3. Pra mim e'simples, se um produto esta proibido nos EUA ou na Europa, nao pode ser usado aqui.

  3. Vejam que Tio Donald, irresponsavelmente, tentou peitar a China além dos limites do bom senso e da negociação. A China, o maior comprador mundial (além dos USA), deu troco pesado. Isso poderá desequilibrar a economia mundial. Já afetou o mercado. Tio Donald já mostra querer recuar. Bem feito. A mesma irresponsabilidade se aplica ao JB, um boçal. Ele está forçando os limites do equilíbrio e do bom senso. Ele parte para a confrontação em tudo. Imitação grosseira do Tio Donald, que tem poder.

    1. O Tio Donald quer o equilíbrio comercial entre os EUA e a China , a China vende muito e compra pouco dos EUA , mas a Esquerda Pateta não quer uma negociação para equilibrar a balança comercial , prefere a confronto . 🇧🇷

  4. A despeito da importância da economia num foco capitalista, precisamos vigiar isso. Sou uma defensora dos alimentos saudáveis. É preciso entender o que deseja a Ministra nessa seara. Apoio Bolsonaro nessa luta para reerguer nossa economia mas os parâmetros precisam ser demonstrados com clareza.

    1. Trump está acabando com o protagonismo “soft power” dos Estados Unidos fazendo um governo que só olha pra dentro. Era fiador e voz mais forte do multilateralismo pós-2a Guerra, que durou 70 anos. EUA vão perder isso, vão virar apenas mais um país rico, sem ter hegemonia cultural...

    2. É inacreditável o nível de desinformação sobre esse assunto. Existem produtos no mercado que estão registrados e em uso há mais de 20 anos e ninguém fala nada. Mas, quando se toma medidas para agilizar o registro de novos produtos (que por seu modo de ação e ingredientes ativos são menos agressivos ao ambiente) o que se ouve é gritaria dos ignorantes (será que a Camila Pitanga sabe o que é um hectare?).

  5. A direita nunca promoveu a sua ideologia. Agora precisa ocupar os mesmos espaços de comunicação dominados pela esquerda. Quem nunca cresceu ouvindo nos quatro cantos do mundo que o capitalismo é o mal e o comunismo é o bem? Daí a esquerda se fez forte. Dominou a cultura, o meio acadêmico e o meio social. Chegou ao poder e fudeu com tudo e com todos. A hegemonia da esquerda precisa ser combatida. E ainda há medíocres acreditando que não.

    1. Pois eu acho que as cagadas promovidas pelo bando de mentecaptos desse governo , liderados pelo capitão medíocre e desiquilibrado, ainda trará a esquerda de volta, mais fortalecida.

    2. Eu pergunto: o que isso tem a ver com a preservação florestal e o controle de agrotóxicos... Qualquer política decente deve cuidar disso, não importa a ideologia. É questão de sobrevivência das gerações atuais e, principalmente, futuras. O planeta agradece.

    3. Qual a ideologia da direita brasileira? Quem representa a direita brasileira? Há somente uma direita brasileira? Quais os programas concretos para o Brasil da direita brasileira? Temos que lembrar que desde 1964 até o final do governo Collor o Brasil foi comandado pela direita. Os resultados não foram muito bons. Na verdade, foram tão medíocres quanto os da esquerda.

  6. Claro! Mostrem números, dados científicos, estatísticas, chega de achismo. Façam um governo sério fora da cabeça do JB.

  7. Vamos ver os fatos porque até agora só boatos e fakes. Aliás os embaixadores, diplomados do Rio Branco, poderiam estar defendendo o Brasil. Esta na hora de mostrar porque o investimento em vocês vale a pena.

  8. Os mesmo esquerdistas que maculam o nome do Brasil lá fora, não vê nenhum problema na liberação da maconha, nunca se importaram com os cracs viciantes no meio da juventude, os hambúrgueres, comidas não saudáveis ainda que não usem agrotóxicos, alimentos cancerígenos sintéticos, um bom cardápio de alimento saudáveis nas escolas etc. Mas o negócio é ter uma nrrativa para falar mal do Brasil lá fora e manchar o nome do país para prejdicar o governo atual.A China consom tonelds de alimnt e vai bem

    1. So besteirol. Se o governo estivesse adotando medidas decentes para produzir comida saudável e ao mesmo tempo conter o desmatamento, o mundo estaria aplaudindo e as nossas exportações crescendo. Infelizmente, o presidente e seus buldogues pensam e agem como se estivessem em uma guerra.

  9. Não se trata de ganhar a guerra de comunicação sobre desmatamento e agrotóxico. É tapar o sol com a peneira. Trata-se de apurar o real avanço do desmatamento e o grau de utilização de agrotóxicos. O mundo mudou. A exigência ecológica é fato indiscutível. Questão de consciência cívica. São parâmetros essenciais. Se quisermos saúde nacional e continuar a exportar produtos, temos a obrigação de limpar a casa e agir correta e seriamente. JB dá ideia de esconder a verdade. Ele vende mal a coisa toda.

    1. Caro Cretino. Não xingue os nossos irmãos neandertais. Eles eram mais evoluídos que os Bozistas.

    2. Nossa, os neanderthals ainda existem. Ninguém falou em cortar agrotóxicos. Há, sim, que pesquisar fórmulas menos nocivas e a dosagem correta. O desmatamento existe sim. O aquecimento global é um fato comprovado. Venha para o Século XXI, saia da caverna (mental).

    3. Essa sanha ambientalista é só mais um ataque de histeria de progressistas safados. tire os agrotóxicos, ou reduzá-os drasticamente e teremos uma guerra por comidas, meu caro. e o desmatamentos da Amazônia é a comparação de cortar a unha do dedo mindinho do nosso pé, amigo. ou você também acredita no aquecimento Bobal?

  10. São coisas diferentes. Hoje o Brasil já usa excesso de agrotoxicos. De fato, é um dos países que mais usa agrotóxicos no mundo por hectare. Há um estudo a embraiagem mostrando poluições sérias nos varios rios do Brasil Central, onde se concentra o agronegocio brasileiro. Este é um problema que precisa ser resolvido urgentemente, pois prejudica nossas exportações e a saúde do brasileiro. A liberação de agrotóxicos modernos é um dos caminhos para resolver o problema, mas não o único.

    1. Jose. Ninguém usa excesso de defensivos porque é CARO. É pago em DÓLAR. Usa-se o mínimo possível para resolver o problema. Quanto aos rios, eu moro no Centro Oeste e bebo, com segurança, água de qualquer Rio da minha região. Pergunta: Alguém se arrisca a beber água do Rio Tietê ou do Pinheiros? Generalizações levam a premissas fora da realidade.

    1. Agrotóxicos são remédios desenvolvidos para matar pragas . Oque são pragas ? Seres vivos nocivos à agricultura si dosados de maneira correta não acarretará mal algum aos humanos . , são como remédios que tomamos si dosagem alta vira veneno e acarretará morte . Também ,

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