Oposição a Maduro denuncia cerco à casa da mãe de María Corina
Viaturas do Serviço Nacional Bolivariano de Inteligência estacionaram em frente à residência de Corina Parisca de Machado, mãe da opositora
O Comando Nacional de Campanha (Comando ConVzla) da oposição ao ditador Nicolás Maduro denunciou que viaturas do Serviço Nacional Bolivariano de Inteligência (SEBIN) cercaram a casa de Corina Parisca de Machado, mãe de María Corina Machado, na quinta-feira, 28.
"Hoje, quinta-feira, 28 de novembro, até agora, duas viaturas do SEBIN estacionaram duas vezes em frente à porta da casa da mãe de María Corina Machado, com sirenes ligadas e funcionários encapuzados rondando a entrada. Eles permaneceram no local por meia hora de cada vez e depois foram embora", escreveu o Comando ConVzla no X.
A equipe não informou se Corina Parisca estava em casa no momento da intimidação.
"Até o final"
Em meio ao assédio à sua família, María Corina prometeu lutar até o fim pela democracia na Venezuela.
Em vídeo, a opositora contestou as acusações dos apoiadores do regime chavista de que a oposição estaria "traindo o país". Segundo ela, o povo irá "defender até o final" a Venezuela.
Eis a íntegra da transcrição traduzida do vídeo:
“Que nos acusem de traição à pátria, no dia em que nós fiquemos com os braços cruzados. Quando acreditarmos que não há nada mais pelo que lutar. Aí sim, nos acusem de traição à pátria.
Quando nos resignemos a ver como a injustiça assola os que sonham. Quando deixarmos de crer que este país [Venezuela] vai ser livre.
Condenem-nos por trair a pátria, quando não sentirmos a mesma dor, a mesma raiva e, sobretudo, o mesmo amor por esta terra [Venezuela] que nos viu nascer.
Mas eu digo a vocês uma e mil vezes: não vamos dar esse gosto a eles. Porque resignarmos, sim, seria traição.
Nós vamos defender #HastaElFinal (Até o final).”
Que nos acusen de traición a la patria ese día… pic.twitter.com/GEwUZ4iWez
— María Corina Machado (@MariaCorinaYA) November 28, 2024
Manifestação em Caracas
O Comando ConVzla convocou uma mobilização em Caracas para o próximo domingo, 1º de dezembro.
O evento marca a primeira grande convocação desde o final de setembro.
Em um encontro virtual com líderes e ativistas da oposição, María Corina afirmou: “Devemos agir agora. Este 1º de dezembro será um protesto único, inédito, com nossas mãos pintadas de vermelho, com coragem. O mundo inteiro estará atento à causa de um país decidido a avançar até o fim.”
Leia também: Ministro do Interior de Maduro ameaça María Corina
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Comentários (1)
Marcia Elizabeth Brunetti
2024-11-29 11:56:08Desejo que todos os esforços de Corina e povo que é posição ao Madura vençam. Que façam esse homem podre tenha que sair escondido (fugir) para não morrer.