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    China não terá vida fácil na administração Trump

    A China não terá vida fácil na nova administração Trump, e isso explica as tentativas de interferência no processo americano

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    Márcio Coimbra
    5 minutos de leitura 08.11.2024 10:06 comentários 0
    Reprodução/redes sociais
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    O 5º relatório do centro de análise de ameaças da Microsoft (MTAC) do ciclo de eleições presidenciais de 2024 revelou que Rússia, Irã e China intensificaram esforços para interferir nas eleições americanas por meio de operações de influência online.

    O relatório fornece detalhes sobre o uso de vídeos aprimorados por inteligência artificial, desinformação em mídias sociais, ataques cibernéticos para atingir candidatos e mecanismos para interromper o processo eleitoral.

    Como podemos perceber, este não é um trabalho realizado por grupos isolados, mas por atores que agem em sinergia e sincronia para atingir seu objetivo.

    Contas vinculadas à Rússia em plataformas como X, Telegram e YouTube têm espalhado alegações falsas, incluindo vídeos, como aquele gerado por IA acusando Kamala Harris (foto) de caçar ilegalmente animais ameaçados de extinção na Zâmbia.

    Também circularam deepfakes da democrata zombando de uma tentativa de assassinato de Donald Trump e alegações infundadas de abuso sexual contra seu companheiro de chapa, Tim Walz.

    Como podemos perceber, são conteúdos fortes, com acusações graves que fogem aos parâmetros conhecidos de ataques de uma campanha política.

    Grupos iranianos, passando-se por americanos, procuraram encorajar eleitores a boicotar a eleição como forma de protesto contra o apoio dos EUA a Israel.

    Além disso, atores cibernéticos iranianos ligados à Guarda Revolucionária conduziram reconhecimento cibernético em sites eleitorais de estados indecisos no início deste ano e tiveram como alvo os principais veículos de comunicação dos EUA. Um processo meticuloso e calculado com o objetivo de desacreditar o sistema eleitoral.

    Grupos de trolls ligados à China concentraram seus esforços de desinformação em candidatos republicanos que criticaram o Partido Comunista Chinês.

    Os senadores republicanos Marco Rubio e Marsha Blackburn, juntamente com os deputados republicanos Barry Moore e Michael McCaul, foram alvos de falsas acusações de corrupção.

    McCaul enfrentou falsas acusações de uso de informação privilegiada e abuso de poder, especialmente após sua viagem a Taiwan, levando-o à lista negra do governo chinês.

    Marsha Blackburn, que lançou um anúncio de campanha mostrando-a "quebrando a China" para salvar os EUA, foi falsamente associada a doações eleitorais de fabricantes de opioides – uma operação realizada por robôs diretamente da China.

    A China

    Embora seja muito cedo para Trump ter feito nomeações formais e a composição dos cargos de gabinete e conselheiro sênior não esteja clara, há certeza em Washington sobre várias pessoas que trabalharão no novo governo, responsáveis por áreas chave na política externa.

    Entre eles estão Mike Pompeo, ex-diretor da CIA e secretário de Estado de Trump, Robert Lighthizer, USTR de Trump, senador Bill Hagerty, Robert O'Brien, ex-conselheiro de Segurança Nacional, Ric Grenell, ex-embaixador na Alemanha, Elbridge Colby, ex-secretário Adjunto de Defesa de Estratégia e Desenvolvimento de Força e o general Keith Kellogg, ex-conselheiro de Segurança Nacional do ex-vice-presidente Pence.

    No geral, esse grupo é agressivo em relação à China e apoia a reindustrialização dos Estados Unidos.

    Como em sua primeira administração, e talvez como uma lição decorrente desses quatro anos, a tendência é que Trump pressione por novas tarifas sobre produtos chineses e realize um aperto contínuo da cadeia de suprimentos de tecnologia avançada.

    No entretanto, aquilo que Pequim fizer em resposta ao resultado da eleição dos EUA também pode ajudar a moldar os contornos de qualquer conflito comercial e/ou econômico entre ambos os países.

    Como podemos perceber, a China não terá vida fácil na nova administração Trump e isso explica as tentativas de interferência no processo político americano.

    Ambas as campanhas tiveram que lidar com essas ameaças durante todo o ciclo. Porém, o grau de tentativa de interferência de Pequim chamou muito a atenção dos observadores, uma vez que, além de focar na corrida pela presidência, também insistiu em atingir candidatos ao Congresso em diversos estados.

    Certamente estamos diante de um cenário que aumenta a tensão e que pode gerar respostas do novo governo.

    Em retaliação, é improvável que Trump consiga aprovar reformas mais significativas, como a revogação do status de Relações Comerciais Normais Permanentes (PNTR) ou aprovar uma legislação que codifique novos aumentos tarifários significativos.

    Porém, como Trump também é transacional por natureza, pode usar ameaças de tarifas como alavanca em relação à China.

    A expectativa é que ele avance com restrições comerciais punitivas contra Pequim rapidamente em um segundo mandato. Se isso levará a outro acordo comercial, dependerá de como a China irá responder.

    O futuro

    Os mecanismos de interferência eleitoral transnacionais não estão restritos somente aos Estados Unidos.

    Liderado pela Rússia e Irã, mas especialmente pela China, o ataque de regimes autocráticos e autoritários ao redor do mundo com objetivo de enfraquecer e controlar democracias é denso, profundo e perigoso.

    Estamos diante de um mecanismo que opera nas sombras para manipular a opinião pública, destruir reputações e desacreditar sistemas eleitorais de forma direta e indireta.

    Certamente, a beligerância e polarização encontradas em democracias como Brasil e agora os EUA não são mera coincidência.

    Os americanos, agora sob o comando de Trump, surgem como uma barreira ao avanço deste tipo de ação, especialmente quando originadas de Pequim.

     

    Márcio Coimbra é cientista político e presidente do Instituto Monitor da Democracia e conselheiro da Associação Brasileira de Relações Institucionais e Governamentais (Abrig)

     

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