Guterres é uma vergonha: fechem a ONU
Secretário-geral correu para apertar a mão de Putin, o homem que invadiu a Ucrânia e é acusado de crimes contra a humanidade
Não é o todo dia que um secretário-geral da ONU cumprimenta um ditador que invadiu outro país há apenas dois anos e recebeu um mandado de prisão por crimes contra a humanidade do Tribunal Penal Internacional.
Pois foi isso o que acabou de acontecer nesta quinta, 24. O português António Guterres foi até Kazan, na Rússia, para apertar a mão do ditador Vladimir Putin, durante a 16ª Cúpula dos Brics.
Não pode existir nada mais contra os princípios da ONU.
A organização nasceu logo após a Segunda Guerra Mundial tendo como principal missão a de evitar novas guerras.
Na Carta da ONU, que deu o norte para a organização, em 1945, está claro que o objetivo é "preservar as gerações vindouras do flagelo da guerra" e que a força armada "não será usada a não ser no interesse comum".
Guterres mostra que a ONU não apenas é incapaz de evitar guerras, como corre para abraçar os que as promovem.
Putin tem ameaçado seguidamente com uma terceira guerra mundial, tanto que enviou armas nucleares para a Belarus.
O ditador desse país, Alexander Lukashenko, também ganhou um afago de Guterres. No mês passado, o bielorússio prometeu usar o arsenal nuclear que ganhou de presente se entender que o Ocidente está atacando seu país ou a Rússia.
Putin ainda é acusado de sequestro de crianças ucranianas, um crime horrendo que só foi cometido por gente do naipe do espanhol Francisco Franco ou do argentino Jorge Videla.
É pavoroso. Guterres não tem estatura moral para o cargo de secretário-geral da ONU.
Suas ações vão na contramão dos princípios que nortearam a criação da entidade.
Crise de credibilidade
O aperto de mãos com Putin ainda ocorre no momento em que a ONU enfrenta uma de suas piores crises de credibilidade.
Professores e funcionários da Agência da ONU para os Refugiados Palestinos (UNRWA, na sigla em inglês) foram flagrados apoiando e participando do atentado terrorista do Hamas em Israel no dia 7 de outubro do ano passado.
Sacolas com alimentos e o logotipo da UNRWA estavam nos túneis frequentados apenas por terroristas e reféns.
A força de paz da ONU no Líbano, Unifil, fez vista grossa por anos para o grupo terrorista Hezbollah, que construiu alojamentos, túneis, armazéns de armas e trilhas a poucos metros dos quartéis da ONU.
Mas Guterres está longe de ser a pessoa que pode ajudar a ONU a contornar a situação. Pelo contrário.
O português tem tudo para afundar a ONU ainda mais no buraco em que a instituição está cavando para si própria.
Leia em O Antagonista: Secretário-geral da ONU se faz de sonso
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Comentários (1)
Andre Luis Dos Santos
2024-10-25 21:50:21Um VAGABUNDO e CANALHA.