EUA aplicam novas sanções a apoiadores financeiros do Hamas
As sanções foram anunciadas no aniversário de um ano do massacre realizado pelo grupo terrorista em Israel
Um ano após o massacre de 7 de outubro de 2023, o Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC, na sigla em inglês) do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos anunciou nesta segunda-feira, 7, sanções contra três pessoas e uma instituição de caridade falsa apontados como "importantes" apoiadores financeiros internacionais do Hamas, bem como ao Banco Al-Intaj, instituição financeira controlada pelo Hamas em Gaza.
O escritório também aplicou sanções a um apoiador de longa data do Hamas e a nove de seus negócios.
Segundo o Tesouro americano, esses atores desempenham papéis essenciais na arrecadação de fundos externos para o Hamas, muitas vezes sob o pretexto de trabalho de caridade, que financia as atividades terroristas do grupo.
"Ao marcarmos um ano desde o ataque terrorista brutal do Hamas, o Tesouro continuará degradando implacavelmente a capacidade do Hamas e de outros representantes iranianos desestabilizadores de financiar suas operações e realizar atos violentos adicionais", disse a secretária do Tesouro Janet Yellen (foto), em comunicado.
"O Departamento do Tesouro usará todas as ferramentas disponíveis à nossa disposição para responsabilizar o Hamas e seus facilitadores, incluindo aqueles que buscam explorar a situação para garantir fontes adicionais de receita", acrescentou.
Contra quem são as sanções impostas pelos EUA?
De acordo com o Tesouro dos EUA, foram alvos de sanções por angariar fundos para o Hamas Mohammad Hannoun, fundador da Associação Beneficente de Solidariedade com o Povo Palestino, que, com sede na Itália, enviou pelo menos 4 milhões de dólares ao Hamas ao longo de um período de 10 anos; Majed al-Zeer, representante sênior do Hamas na Alemanha; e Adel Doughman, responsável pela atividade do Hamas na Áustria.
Também foi alvo de sanções Hamid Abdullah Hussein al Ahmar, um cidadão iemenita que vive na Turquia, apontado como um dos mais proeminentes apoiadores internacionais do Hamas. Ele é um membro-chave do portfólio de investimentos antes secreto do Hamas, que em seu auge administrou mais de 500 milhões de dólares em ativos.
Desde pelo menos 2013, Al Ahmar é o presidente da instituição de caridade falsa do Hamas, Al-Quds International Foundation, sediada no Líbano, que o OFAC designou por ser controlada pelo Hamas em outubro de 2012.
O Tesouro americano aplicou sanções a nove entidades controladas ou dirigidas, direta ou indiretamente, por al Ahmar.
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