Como foi o ataque que eliminou Ibrahim Aqil, do Hezbollah
Caça israelense F-35 disparou dois mísseis contra prédio residencial, matando terroristas que estavam em reunião no segundo subsolo
Um caça F-35 israelense disparou dois mísseis contra um apartamento em um edifício residencial em Dahiyeh (foto), bairro que fica na região sul de Beirute, eliminando o terrorista Ibrahim Aqil, do Hezbollah, nesta sexta, 20.
De acordo com a rede de televisão Al Jazeera, mais de 20 pessoas participavam de uma reunião no segundo subsolo do prédio. Elas integravam a Força Radwan, uma unidade de elite do grupo terrorista.
A Força foi criada após a Guerra Civil libanesa com a missão de melhorar as capacidades ofensivas do Hezbollah.
Trata-se da unidade mais bem preparada do grupo, que se dedicava a ações ousadas em terra, como penetrar no território israelense, tomar posições do inimigo e fazer ataques localizados.
Seus membros são especialistas em manobras ofensivas, incluindo guerrilha urbana, emboscadas e uso de explosivos.
Normalmente, eles são enviados para o Irã para treinamento militar com a Guarda Revolucionária do país persa.
"Ibrahim Aqil e os comandantes da Força Radwan estavam planejando uma invasão da Galileia, em comunidades israelenses. Esses terroristas estavam planejando fazer no norte de Israel aquilo que o Hamas fez no 7 de outubro: invadir casas israelenses e matar pessoas inocentes", disse o porta-voz das FDI Daniel Hagari, em um vídeo publicado nas redes sociais.
Segundo as FDI, pelo menos dez comandantes da Força Radwan também foram eliminados no ataque.
O Ministério de Saúde do Líbano afirmou que doze pessoas morreram e 66 ficaram feridas.
Os Estados Unidos negaram envolvimento no ataque desta sexta. Aqil também estava sendo procurado pelos Estados Unidos, por ter participado de dois atentados em 1983, na Embaixada Americana e em um quartel onde estavam fuzileiros americanos, matando mais de 300 pessoas.
"Ibrahim Aqil tinha o sangue de muitas pessoas inocentes em suas mãos: israelenses, americanos, franceses, libaneses e outros", disse Hagari.
Segundo o porta-voz das FDI, os terroristas estavam no subsolo de um prédio residencial porque usavam civis como escudos humanos.
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