Serviço Secreto reconhece falha em segurança de Trump
Erros estão listados em relatório divulgado nesta sexta, 20 de setembro. Dentre eles, estão as oportunidades perdidas para deter o atirador
O Serviço Secreto dos Estados Unidos reconheceu falhas na segurança do candidato do Partido Republicano à Presidência e ex-mandatário, Donald Trump (foto), no atentado que o feriu na orelha em julho.
Os erros estão listados em relatório divulgado nesta sexta-feira, 20 de setembro. Dentre eles, estão as oportunidades perdidas para deter o atirador, Thomas Crooks, de 20 anos. Ele já havia sido identificado pela polícia uma hora antes dos disparos.
“É importante que nos responsabilizemos pelas falhas de 13 de julho e que usemos as lições aprendidas para garantir que não tenhamos outra falha de missão como essa novamente”, disse o diretor interino do Serviço Secreto, Ronald Rowe Jr.
Em 13 de julho, Trump foi alvo de um ataque a tiros durante um ato de campanha em Butler, na Pensilvânia. O ex-presidente teve ferimentos na orelha direita. Duas pessoas morreram no atentado, sendo uma delas o atirador.
Crooks foi morto por atiradores do Serviço Secreto.
Também foi confirmada a morte do bombeiro Corey Comperatore, de 50 anos. Ele foi alvejado ao proteger sua família.
Suspeito é indiciado por "posse ilegal de arma"
O Departamento de Justiça dos Estados Unidos indiciou por "posse ilegal de arma" o homem detido sob suspeita de tentar assassinar o candidato do Partido Republicano à Presidência do país, o ex-presidente Donald Trump, no final de semana.
"Estamos gratos que o ex-presidente esteja seguro. Trabalharemos incansavelmente para garantir a responsabilização e usaremos todos os recursos disponíveis para suportar essa investigação", disse o ministro-chefe do departamento, Merrick Garland, neste segunda-feira, 16 de setembro.
O ministro-chefe do Departamento de Justiça americano exerce funções semelhantes ao Procurador-Geral da República, no Brasil.
O indiciado não chegou a atirar contra Trump. Ele foi detido pelo Serviço Secreto no domingo, 15, enquanto estava acampado com um rifle AK-47 próximo a um campo de golf onde estava o ex-presidente. O episódio aconteceu no estado da Flórida.
FBI investiga nova tentativa de assassinato
O FBI informou neste domingo, 15, que respondeu a ocorrência em West Palm Beach, na Flórida, e “está investigando o que parece ser uma tentativa de assassinato” contra Trump.Como mostramos, agentes do Serviço Secreto dos EUA abriram fogo depois de terem avistado uma pessoa com uma arma perto do clube de golfe onde o republicano estava.
Segundo a Associated Press, essa pessoa fugiu em um SUV, mas depois foi detida pelas forças policiais em um local próximo.
Segundo o jornal The Washington Post, agentes do Serviço Secreto levaram Trump para uma sala de espera do clube.
Mais cedo, a campanha de Trump havia confirmado que o candidato republicano estava seguro. O porta-voz da campanha de Trump, Steven Cheung, escreveu em comunicado:
“O presidente Trump está a salvo depois de terem sido disparados tiros nas suas imediações. Não há mais detalhes no momento.”
A polícia local confirmou ter detido uma pessoa após o incidente no clube de golfe. Agentes detiveram o motorista de um veículo procurado por possível conexão com o tiroteio.
Os policiais encontraram um rifle estilo AK-47 com uma mira, duas mochilas e outros itens onde o suspeito estava posicionado nos arbustos perto do clube.
As atividades do local foram encerradas de imediato. A situação ocorreu pouco antes das 14h do horário local (15h de Brasília).
A Casa Branca afirmou em comunicado que o presidente Joe Biden e a vice Kamala Harris foram informados sobre o caso e que ficaram “aliviados em saber que Trump está seguro”.
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