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UE não reconhecerá Maduro

O alto representante da União Europeia para Assuntos Estrangeiros, o espanhol Josep Borrell, anunciou que o bloco não reconhecerá Nicolás Maduro como presidente da Venezuela. Ele deu a declaração na quinta, 28 de agosto, um mês após a fraude eleitoral. Borrell justificou a decisão ressaltando que as autoridades eleitorais venezuelanas, aparelhadas pelo chavismo, se recusaram...

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Redação Crusoé
2 minutos de leitura 30.08.2024 11:10 comentários 1
Nicolás Maduro Venezuela puto

O alto representante da União Europeia para Assuntos Estrangeiros, o espanhol Josep Borrell, anunciou que o bloco não reconhecerá Nicolás Maduro como presidente da Venezuela.

Ele deu a declaração na quinta, 28 de agosto, um mês após a fraude eleitoral.

Borrell justificou a decisão ressaltando que as autoridades eleitorais venezuelanas, aparelhadas pelo chavismo, se recusaram a apresentar as atas das urnas.

"Um mês depois, não há esperança de que Maduro apresente [as atas]... É tarde demais para continuar pedindo isso" , disse o diplomata europeu.

"Consideramos que a vitória eleitoral que ele proclama não foi provada. E como não foi provada, não temos por que acreditar nela. E se eu não acredito que ele ganhou as eleições, não posso reconhecer a legitimidade democrática proporcionada pelas eleições", acrescentou.

Chavismo usa Bolsonaro como exemplo torto

A ditadura de Nicolás Maduro, na Venezuela, voltou a usar o ex-presidente Jair Bolsonaro como exemplo torto, mais uma vez, para legitimar a fraude eleitoral de 28 de julho.

Desta vez, Maduro relembrou que nenhum governo estrangeiro reconheceu a contestação do resultado das eleições de 2022 feita por Bolsonaro e pelo Partido Liberal (PL) em novembro.

Menos ainda, após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rejeitar o pedido naquele mesmo mês.

"No Brasil, houve eleições o então presidente Bolsonaro disse que haveria uma fraude e não reconheceu o resultado. Houve recurso ante o 'Tribunal Supremo' [TSE] e a decisão foi que os resultados eleitorais davam como vencedor o presidente Lula. Santa palavra no Brasil. E quem se meteu com o Brasil?", disse Maduro em ato nesta quarta, 28, um mês depois da fraude.

Apontando para o público, o ditador acrescentou: "Você fez um comunicado? Você? Você? A Venezuela disse algo? Nós só dissemos respeitar as instituições brasileiras, e o Brasil resolve seus assuntos internamente, como deve ser".

Maduro omite um detalhe. A diferença das autoridades eleitorais e judiciais, aparelhadas pelo chavismo, a Justiça Eleitoral brasileira divulgou as atas de todas as urnas em 2022.

Leia também: Maduro profana Bíblia para não exibir atas e diz que “maioria acreditou” sem ver

Leia também: Sete razões por que a validação da eleição de Maduro não vale nada


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Comentários (1)

Amaury G Feitosa

2024-09-01 09:01:41

O Brasil quer as atas extraídas das urnas indevassáveis similares às nossas ... ô Maduro o que você quer dizer com "se eu cair Lula também cai"? m i s t é é é é r i o s !!!


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