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Maduro usa demissões para intimidar venezuelanos 

Além de prender opositores, ditadura cria atmosfera de medo em repartições e empresas estatais para desencorajar manifestações de insatisfação com o regime

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Redação Crusoé
2 minutos de leitura 19.08.2024 15:36 comentários 2
Nicolás Maduro Venezuela

Demissões em órgãos públicos, estatais e até mesmo empresas privadas se intensificaram na Venezuela, como forma de inibir qualquer tipo de contestação à fraude eleitoral perpetrada pela ditadura de Nicolás Maduro (foto).  

A informação vem da Provea, uma das mais antigas e respeitadas organizações venezuelanas de defesa dos direitos humanos.  

"O número de denúncias cresceu nas últimas duas semanas", diz o coordenador geral da entidade Oscar Murillo, em entrevista a Crusoé. "Instaurou-se um clima de intimidação nas repartições públicas, deixando claro que demonstrações de insatisfação com o regime não serão toleradas." 

Segundo o sindicato da imprensa, por exemplo, 40 funcionários foram demitidos do canal estatal VTV por curtir uma postagem da líder da oposição Maria Corina Machado nas redes sociais.  

Neste domingo, 18, o site Efecto Cocuyo (Efeito Vaga-Lume) publicou outros relatos. No estado ou "departamento" de Lara, empregados teriam sido dispensado por manter o WhatsApp em seus celulares, três dias depois de Maduro ter aberto uma campanha contra o aplicativo.  

No estado de Zulia, o ministério da Saúde teria transferido para postos de trabalho distantes de suas casas funcionários que participaram de protestos ou se manifestaram contra a fraude eleitoral nas redes sociais.  

"Estamos trabalhando com a Justiça e com sindicatos para compilar uma estatística sobre esses episódios", afirma Murillo.  

Essas medidas são outra face da repressão do regime bolivariano, que também recorre a prisões e causou 24 mortes até o momento.  

Outra entidade de direitos humanos da Venezuela, o Foro Penal, confirmou neste domingo ter identificado 1.503 pessoas presas por razões políticas desde a votação do dia 28 de julho.  

Nesse número contam-se 129 adolescentes – jovens entre 12 e 18 anos.  

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Comentários (2)

Amaury G Feitosa

2024-08-20 09:06:14

Isto tem nome e sobrenome ASSASSINATO PELA FOME ... mas para os comuNAZIstas os fins sempre justificam os meios ... lá se vão mais 2 milhões de famintos exilados ... tremei Roraima, Colômbia e Guiana.


Magda

2024-08-19 17:04:12

Maduro, Maduro, você vai cair de podre, meu velho. Como dizia minha avuelita: quem procura, acha.


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