Crusoé
25.12.2025 Fazer Login Assinar
Crusoé
Crusoé
Fazer Login
  • Acervo
  • Edição diária
Edição Semanal
Pesquisar
crusoe

X

  • Olá! Fazer login
Pesquisar
  • Acervo
  • Edição diária
  • Edição Semanal
    • Entrevistas
    • O Caminho do Dinheiro
    • Ilha de Cultura
    • Leitura de Jogo
    • Crônica
    • Colunistas
    • Assine já
      • Princípios editoriais
      • Central de ajuda ao assinante
      • Política de privacidade
      • Termos de uso
      • Política de Cookies
      • Código de conduta
      • Política de compliance
      • Baixe o APP Crusoé
    E siga a Crusoé nas redes
    Facebook Twitter Instagram

    As duas caras de Mahmoud Abbas, presidente da Autoridade Palestina

    O presidente da Autoridade Palestina (AP), Mahmoud Abbas, tem duas caras. Uma delas ele usa para falar com o Ocidente e dar entrevistas para jornalistas de grandes veículos. Para essa plateia, Abbas diz frases sensatas, como a de que grupo terrorista Hamas não representa os palestinos e que é culpado pela continuação da guerra na...

    avatar
    Duda Teixeira
    avatar
    Felipe Moura Brasil
    6 minutos de leitura 16.08.2024 15:00 comentários 1
    Abbas Haniyeh
    • Whastapp
    • Facebook
    • Twitter
    • COMPARTILHAR

    O presidente da Autoridade Palestina (AP), Mahmoud Abbas, tem duas caras.

    Uma delas ele usa para falar com o Ocidente e dar entrevistas para jornalistas de grandes veículos. Para essa plateia, Abbas diz frases sensatas, como a de que grupo terrorista Hamas não representa os palestinos e que é culpado pela continuação da guerra na Faixa de Gaza. Ao se mostrar como alguém mais moderado, Abbas consegue abrir espaço para conversar com autoridades europeias e americanas.

     

    Reprodução
    Abbas com o secretário de Estado americano Antony Blinken, em fevereiro

     

    A outra cara, muito mais autêntica, é a que ele usa para falar com palestinos e outros povos árabes, sem se preocupar com possíveis represálias. Com esse segundo rosto, Abbas conclama os palestinos para praticarem a violência e festeja os seus mártires.

    Um vídeo divulgado pelo canal MEMRI TV, que monitora os canais do Oriente Médio, mostra Abbas discursando no Parlamento da Turquia na quinta, 15.

    Na imagem, é possível ver Abbas rezando pela alma do "mártir" Ismail Haniyeh — o lider do grupo terrorista do Hamas eliminado no Irã.

    O presidente da AP acusa Israel de “genocídio”, declara que “a América é uma praga” e revela que irá para a Faixa de Gaza e, de lá, para Jerusalém. “Estamos implementando a Lei da Sharia: vitória ou martírio”, disse Abbas.

    Eis a tradução para o português de sua fala em árabe:

    “Permitam-me, irmãs, irmãos, começar minha palestra com vocês tendo misericórdia das almas de dezenas de milhares de mártires que se levantaram em sua retidão, por causa da agressão de Israel e da guerra de genocídio e limpeza étnica que está travando contra nosso povo em Gaza, na Cisjordânia e em Al-Quds Al-Sharif, a última das quais foi o crime contra o líder mártir Ismail Haniyeh, e convido vocês, irmãos e irmãs, a ler Al-Fatiha sobre sua alma e as almas dos justos mártires da Palestina", disse Abbas. Nesse momento, ele é interrompido por aplausos.

    Segue o discurso:

     

    "Lemos Al-Fatiha e saudamos em particular a decisão da Turquia de se juntar à ação movida pelo Estado da África do Sul contra o genocídio cometido por Israel em Gaza perante o Tribunal Internacional de Justiça, bem como a sua decisão de suspender o comércio com Israel."

    "Nestes dias, falam-se de cenários que estão sendo preparados aqui e ali para o chamado ‘dia seguinte’ à agressão e dizemos isso claramente e para que os que estão longe e de perto ouçam: que a Faixa de Gaza, a Cisjordânia e Jerusalém Oriental são uma unidade geográfica que constitui o Estado palestino independente de acordo com as resoluções da ONU. Ele é gerido por um governo legítimo e, a menos que esse Estado palestino seja materializado e reconhecido, não haverá segurança e estabilidade na região."

    "Dois terços da Faixa de Gaza estão completamente destruídos. Escolas, mesquitas, igrejas, instituições, ruas, tudo destruído, e o deslocamento completo de nosso povo lá, além de milhares de mártires e feridos na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental."

    "No entanto, os Estados Unidos da América usaram seu veto três vezes no Conselho de Segurança contra a demanda mundial de parar a agressão israelense na Faixa de Gaza. Três vezes o representante americano se levanta no Conselho de Segurança e usa o veto sozinho, enquanto outros 14 exigem a cessação das hostilidades. Esta é a América. A América é a praga e a praga é a América."

    "O Estado da Palestina é o dono da jurisdição sobre a Faixa de Gaza, a Cisjordânia e sua capital eterna, Jerusalém."

    "Gaza é toda nossa, como a Cisjordânia e Jerusalém são nossas. Não aceitaremos soluções que separem qualquer parte da nossa pátria sob nenhuma circunstância. Declaro perante vocês e o mundo inteiro que não temos mais opções. A melhor solução e o que estou prestes a fazer... Também declaro diante do nosso povo palestino: decidi ir com toda a liderança palestina para Gaza e trabalharei com toda força para estarmos todos com nosso povo e parar essa agressão bárbara. Mesmo que custe nossas vidas. Nossa vida não vale mais que a de uma criança de Gaza ou do povo palestino, não somos mais valiosos. E nós seguimos a lei islâmica. Vitória ou martírio. Vitória ou martírio."

    "Peço ao Conselho de Segurança — que não cumpriu 80 de suas resoluções — que garanta nossa ida a Gaza. E vamos. E vamos estar lá. E será meu próximo destino, ou seja, depois da Faixa de Gaza, se Alá quiser, depois iremos a Jerusalém, nossa capital.”

     

    As duas caras de Mahmoud Abbas, presidente da Autoridade Palestina: https://t.co/UsNMXHiu3G.

    Essa aqui, cúmplice do Hamas, reverenciando seu líder eliminado Ismail Haniyeh, demonizando Israel e EUA, e pregando vitória ou martírio, é mais autêntica.

    Leia a análise e assista. pic.twitter.com/aHCdncuEQx

    — Felipe Moura Brasil (@FMouraBrasil) August 16, 2024

     

    Ao dizer que irá para a Faixa de Gaza e, depois, para Jerusalém, Abbas está desafiando o governo de Israel. A entrada no enclave não é para qualquer pessoa e depende de uma autorização das Forças de Defesa de Israel, as FDI.

    Há ainda o aspecto simbólico. Se Israel permitir a entrada de Abbas, seria como uma autorização para que a Autoridade Palestina voltasse a governar a Faixa de Gaza. Mas o governo israelense tem relutado em fazer isso, justamente por causa da aproximação entre a Autoridade Palestina e os terroristas do Hamas.

    Abbas tampouco deve obter autorização para entrar em Jerusalém. Uma lei israelense de 1980 entende que a capital não pode ser dividida. Sendo assim, mesmo que Abbas planeje apenas pisar em Jerusalém Oriental, isso não seria permitido pelo governo israelense.

     

    Diários

    Os países do ano de 2025, segundo a Economist

    Redação Crusoé Visualizar

    Força Quds do Irã mantém operações na Venezuela

    João Pedro Farah Visualizar

    Em meio à crise, Gilmar defende STF em mensagem de Natal

    Redação Crusoé Visualizar

    Sindicatos da Venezuela condenam prisão de dois representantes

    Redação Crusoé Visualizar

    María Corina denuncia ameaças contra presos políticos do regime

    João Pedro Farah Visualizar

    Quem matou o pianista de Vinicius de Moraes?

    Duda Teixeira Visualizar

    Mais Lidas

    Arábia Saudita registra recorde de execuções em 2025, diz ONG

    Arábia Saudita registra recorde de execuções em 2025, diz ONG

    Visualizar notícia
    Chile faz terceiro impeachment de juiz da Suprema Corte

    Chile faz terceiro impeachment de juiz da Suprema Corte

    Visualizar notícia
    Consultoria prevê "medidas hostis" da Rússia contra EUA e UE

    Consultoria prevê "medidas hostis" da Rússia contra EUA e UE

    Visualizar notícia
    Desculpa da Magnitsky não ajuda Alexandre de Moraes

    Desculpa da Magnitsky não ajuda Alexandre de Moraes

    Visualizar notícia
    Moraes no BC é a peça que faltava ao quebra-cabeça

    Moraes no BC é a peça que faltava ao quebra-cabeça

    Visualizar notícia
    O que o BC não disse sobre as reuniões com Moraes

    O que o BC não disse sobre as reuniões com Moraes

    Visualizar notícia
    Quem matou o pianista de Vinicius de Moraes?

    Quem matou o pianista de Vinicius de Moraes?

    Visualizar notícia
    Trump recebe sinal verde para mudar política de vistos

    Trump recebe sinal verde para mudar política de vistos

    Visualizar notícia
    Uma vergonha chamada Alexandre

    Uma vergonha chamada Alexandre

    Visualizar notícia
    Zelensky detalha plano de paz americano

    Zelensky detalha plano de paz americano

    Visualizar notícia

    Tags relacionadas

    Autoridade Palestina

    Faixa de Gaza

    Hamas

    Ismail Haniyeh

    Mahmoud Abbas

    Terrorismo

    < Notícia Anterior

    Qual seu pronome? Na campanha de Kamala Harris, você pode escolher ao menos nove

    16.08.2024 00:00 | 4 minutos de leitura
    Visualizar
    Próxima notícia >

    Vaza Toga: quais crimes podem ter sido cometidos no levantamento da ficha criminal do trabalhador

    16.08.2024 00:00 | 4 minutos de leitura
    Visualizar
    author

    Duda Teixeira

    author

    Felipe Moura Brasil

    Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.

    Comentários (1)

    Amaury G Feitosa

    2024-08-17 08:00:04

    A hipocrisia e o medo dos verdadeiros terroristas destruiu moralmente a nação palestina que queiram ou não o Hamas organização terrorista representa pçarte da nação e palavras ao vento não mudam a realidade dura e cruel . Israel estrategicamente usa esta fraqueza em seu favor, palestinos divididos são fracos, Israel unida é fortíssima.


    Torne-se um assinante para comentar

    Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.

    Comentários (1)

    Amaury G Feitosa

    2024-08-17 08:00:04

    A hipocrisia e o medo dos verdadeiros terroristas destruiu moralmente a nação palestina que queiram ou não o Hamas organização terrorista representa pçarte da nação e palavras ao vento não mudam a realidade dura e cruel . Israel estrategicamente usa esta fraqueza em seu favor, palestinos divididos são fracos, Israel unida é fortíssima.



    Notícias relacionadas

    Os países do ano de 2025, segundo a Economist

    Os países do ano de 2025, segundo a Economist

    Redação Crusoé
    24.12.2025 18:41 3 minutos de leitura
    Visualizar notícia
    Força Quds do Irã mantém operações na Venezuela

    Força Quds do Irã mantém operações na Venezuela

    João Pedro Farah
    24.12.2025 17:42 3 minutos de leitura
    Visualizar notícia
    Em meio à crise, Gilmar defende STF em mensagem de Natal

    Em meio à crise, Gilmar defende STF em mensagem de Natal

    Redação Crusoé
    24.12.2025 17:37 2 minutos de leitura
    Visualizar notícia
    Sindicatos da Venezuela condenam prisão de dois representantes

    Sindicatos da Venezuela condenam prisão de dois representantes

    Redação Crusoé
    24.12.2025 14:40 3 minutos de leitura
    Visualizar notícia
    Crusoé
    o antagonista
    Facebook Twitter Instagram

    Acervo Edição diária Edição Semanal

    Redação SP

    Av Paulista, 777 4º andar cj 41
    Bela Vista, São Paulo-SP
    CEP: 01311-914

    Acervo Edição diária

    Edição Semanal

    Facebook Twitter Instagram

    Assine nossa newsletter

    Inscreva-se e receba o conteúdo de Crusoé em primeira mão

    Crusoé, 2025,
    Todos os direitos reservados
    Com inteligência e tecnologia:
    Object1ve - Marketing Solution
    Quem somos Princípios Editoriais Assine Política de privacidade Termos de uso