EUA: Comitê da Câmara dos Deputados intima diretora do serviço secreto
O Comitê da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos emitiu uma intimação à diretora do serviço secreto, Kimberly Cheatle (foto), para que ela compareça ao órgão e esclareça as falhas que levaram ao atentado a Donald Trump. A audiência está prevista para segunda-feira, 22. A intimação foi emitida nesta quarta, 17 de julho, e é...
O Comitê da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos emitiu uma intimação à diretora do serviço secreto, Kimberly Cheatle (foto), para que ela compareça ao órgão e esclareça as falhas que levaram ao atentado a Donald Trump.
A audiência está prevista para segunda-feira, 22.
A intimação foi emitida nesta quarta, 17 de julho, e é assinada pelo presidente da comissão, o deputado republicano James Comer, do Kentucky.
Comer afirma que não houve "novidades significativas ou informação" compartilhada ao comitê desde o atentado, ocorrido no sábado, 13.
O presidente do comitê acusou o serviço secreto de "falta de transparência e falha em cooperar" com o órgão.
A desculpa esfarrapada
A diretora do serviço secreto dos Estados Unidos, Kimberly Cheatle, tentou explicar a falha no esquema de proteção de Donald Trump no comício eleitoral de sábado, 13 de julho, durante o qual o agora candidato presidencial republicano foi alvo de um atentado a tiros.
O serviço secreto é responsável pela segurança de todos os ex-presidentes e candidatos presidenciais também.
Segundo Cheatle, havia um “fator de segurança“ que levou o serviço secreto a não deslocar um agente para o “telhado inclinado“, onde estava o atirador, Thomas Matthew Crooks, a 150 metros do comício.
“Esse edifício em particular tem um telhado inclinado em seu ponto mais alto. E então, você sabe, há um fator de segurança que seria considerado lá, que não gostaríamos de colocar alguém em um telhado inclinado“, disse a diretora à ABC News em uma entrevista nesta terça-feira, 16.
“E então, você sabe, a decisão foi tomada para proteger o prédio, por dentro”, acrescentou.
Segundo a imprensa americana, Crooks, de 20 anos, teria permanecido naquele telhado por 30 minutos antes de disparar o primeiro tiro.
Ele teria escapado do serviço secreto e das autoridades policiais locais três vezes desde o primeiro momento que foi avistado, antes de chegar ao telhado.
Crooks foi morto logo após disparar contra Trump e perfurar a parte superior da orelha direita do ex-presidente.
O FBI, equivalente à Polícia Federal no Brasil, está investigando o caso. O órgão já obteve acesso ao celular e ao computador do atirador.
Segundo a emissora NBC News, mais de uma dezena de armas foram encontradas na casa de Crooks, que vivia com os pais.
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