O exercício militar da Rússia em Cuba
A Rússia fará um exercício militar com navios de guerra em Cuba nesta semana. A expectativa é que eles cheguem à ilha entre quarta, 12 de junho, e segunda que vem, 17. Ao todo, sete embarcações atracarão em Cuba, dentre elas um submarino de propulsão nuclear. A informação foi confirmada pelo regime cubano ainda na...
A Rússia fará um exercício militar com navios de guerra em Cuba nesta semana. A expectativa é que eles cheguem à ilha entre quarta, 12 de junho, e segunda que vem, 17.
Ao todo, sete embarcações atracarão em Cuba, dentre elas um submarino de propulsão nuclear.
A informação foi confirmada pelo regime cubano ainda na quinta-feira, 6, um dia após uma autoridade do governo dos Estados Unidos afirmar as intenções russas para o exercício.
Segundo Cuba, a chegada dos navios de guerra respeitam o Direito internacional e refletem a cooperação militar entre Havana e Moscou.
“Nenhum dos barcos carrega armas nucleares, então a parada no nosso país não representa uma ameaça para a região”, afirma nota oficial do regime cubano.
A Marinha americana monitorará o exercício militar.
Cuba coopera com a Rússia na invasão à Ucrânia. Havana tem enviado mercenários às linhas de frente do combate.
Mercenários cubanos matam chefe russo
Um grupo de soldados cubanos, atuando como mercenários a serviço da Rússia nas áreas ocupadas pelo país na Ucrânia, traíram seus chefes — e mataram um comandante da tropa na cidade de Pokrovsk, a noroeste de Donetsk. O caso teria acontecido no final de semana passado, e foi revelado pelo veículo de imprensa independente ucraniano RBC Ukraine.
A informação foi revelada pelo coletivo Atesh (Fogo), formado por ucranianos e russos rebeldes que moram nas regiões invadidas pela Rússia desde 2014. De acordo com os relatos, os soldados cubanos a serviço do 428º regimento motorizado de rifles russo cometeram o crime por "sofrerem humilhação regular, espancamentos e 'confisco' de salários".
Após o homicídio, os cubanos autores da emboscada teriam sido transferidos para Rostov, em um batalhão dentro do território russo. Ainda segundo o Atesh, batalhão em Pokrovsk pediu que os substitutos sejam russos.
O relato não foi confirmado pela imprensa russa, estatal ou independente— enquanto outros veículos ucranianos se valeram da informação da Atesh para noticiar o fato. O caso na linha de frente expõe o acordo entre a ditadura de Miguel Díaz-Canel em Havana e a autocracia militar de Vladimir Putin em Moscou.
Interessados em escapar de uma rotina de alta privação de bens, baixos salários e poucas perspectivas, cubanos com treinamento militar estão aceitando, com as benesses do seu próprio governo, embarcar rumo a Rússia para se tornarem soldados mercenários a serviço do país (a Aeroflot, companhia estatal russa, mantém voos semanais para Cuba, apesar de estar banida em quase todo o restante do planeta).
Em território ucraniano, de fato, as condições não parecem as prometidas. Vídeos em redes sociais mostram o que seriam cubanos na Ucrânia, reclamando em espanhol das condições de atuação no local.
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