O sexteto de Paulo Pimenta para o Rio Grande do Sul
Paulo Pimenta anunciou, nesta sexta-feira, 7, o nome de Carlos Roberto Comassetto como diretor em sua Secretaria Extraordinária de Reconstrução do Rio Grande do Sul. Em funcionamento há 22 dias, a pasta parece ter dificuldades em formar uma equipe, tendo dado posse a seis das 29 vagas autorizadas para a pasta, vinculada diretamente à Presidência...
Paulo Pimenta anunciou, nesta sexta-feira, 7, o nome de Carlos Roberto Comassetto como diretor em sua Secretaria Extraordinária de Reconstrução do Rio Grande do Sul. Em funcionamento há 22 dias, a pasta parece ter dificuldades em formar uma equipe, tendo dado posse a seis das 29 vagas autorizadas para a pasta, vinculada diretamente à Presidência da República e que funcionará durante o estado de calamidade decretado após fortes chuvas em abril e maio.
Até o momento, Pimenta tem buscado uma solução caseira e partidária ao problema: ao menos quatro nomes do sexteto são ligados ao PT gaúcho, de onde ele é uma liderança proeminente.
O primeiro nome apontado por Pimenta foi o de Emanuel Hassen, que assumiu a Secretaria-Executiva da pasta. O número 2 de Pimenta é ex-prefeito de Taquari, cidade gaúcha fortemente afetada pelas chuvas — mas também uma figura que já estava na Secretaria de Comunicação Social (Secom), quando Pimenta a comandou.
Desde então, os registros da pasta no Diário Oficial da União apontam outros nomes ligados ao partido: Angelo Renato Haag, que já foi candidato pelo partido a um cargo em Porto Alegre, em 2016, foi nomeado diretor de projeto em 28 de maio. Maister Freitas da Silva, que atua no gabinete da deputada estadual pelo Rio Grande do Sul Laura Sito (PT), assumiu o cargo de gerente na Secretaria no mesmo dia.
Agora, o Carlos Roberto Comassetto, que é vereador pelo PT em Porto Alegre. Conhecido como Engenheiro Comassetto, como ele se apresenta, tinha cargo na Câmara Municipal da capital desde o ano passado, quando já tinha assumido o lugar de um vereador que deixou o caro para se tornar deputado estadual.
Os outros dois nomes que compõem a Secretaria Extraordinária de Reconstrução do Rio Grande do Sul são o de um servidor do Banco Central, cedido para as atividades, assim como o de um sexto nome cuja origem não foi localizada pela reportagem. A pasta tem autorização para funcionar até 60 dias após o fim do estado de emergência.
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Comentários (1)
Curitibano
2024-06-07 11:49:37A inépcia destas "otoridades" só é menor que a sua desonestidade .