Zelensky assina lei para levar condenados ao front
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky (foto), assinou uma lei nesta sexta, 17, para permitir que ucranianos condenados por pequenos delitos possam servir ao Exército. Para serem beneficiados pela lei, aprovada pelo Parlamento na semana passada, eles precisam declarar oficialmente o seu desejo de lutar entre os militares. Em seguida, terão de se submeter a...
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky (foto), assinou uma lei nesta sexta, 17, para permitir que ucranianos condenados por pequenos delitos possam servir ao Exército.
Para serem beneficiados pela lei, aprovada pelo Parlamento na semana passada, eles precisam declarar oficialmente o seu desejo de lutar entre os militares. Em seguida, terão de se submeter a um exame psicológico. Após lutar contra a invasão russa, eles poderão ganhar a liberdade.
Pessoas que foram condenadas por delitos graves, como assassinatos, e também por corrupção, não poderão se oferecer para lutar na guerra.
Zelensky está sendo pressionado pela falta de soldados na guerra e tem dificuldades para exigir um recrutamento militar obrigatório.
O país precisa urgentemente repor os seus soldados, mas há uma grande resistência dentro da sociedade ucraniana, que não quer que seus jovens corram mais riscos.
Além disso, Zelensky teme perder popularidade em um ano de eleições.
Apoio popular
Uma pesquisa mostrou que 4,5 mil prisioneiros que foram condenados por delitos menores estavam dispostos a servir ao Exército contra a Rússia.
A Rússia, por outro lado, não sofre com a escassez de homens, por se tratar de um país muito mais populoso.
Por ser uma ditadura, também não há como uma sociedade civil organizada interferir nos processos de recrutamento militar obrigatório.
Kharkiv sob ataque
Nos últimos dias, as Forças Armadas do governo de Vladimir Putin voltaram a atacar Kharkiv, segunda maior cidade da Ucrânia e que já foi sua capital no passado.
"Toda a operação russa em Kharkiv resume-se à sua tentativa de enfraquecer as nossas forças ao longo das linhas da frente, ao mesmo tempo que tenta fortalecer a propaganda, que também se destina aos líderes mundiais. A Rússia tenta mostrar que tem capacidade para definir o curso da guerra. O nosso objetivo é frustrar a tentativa da Rússia de expandir a guerra, bem como impedir que os ocupantes rompam a linha da frente ou minem a nossa diplomacia e os esforços para aproximar uma paz justa", escreveu Zelensky nas redes sociais.
A Ucrânia convocou esta semana uma Cúpula pela Paz, que será realizada na Suíça. O Brasil se negou a participar.
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Comentários (1)
Marcia Elizabeth Brunetti
2024-05-18 16:54:30Lula e sua gangue, claro, prefere caminhar para trás. Quantas oportunidades de melhorar este país, o descondenado está queimando.