Secretário de Estado dos EUA sobe ao palco para cantar apoio à Ucrânia
O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken (foto), esteve nesta semana em Kiev, onde se reuniu com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky e renovou o apoio formal de Washington a resistência do país à invasão russa, que persiste desde 2022. Agora, informalmente, o apoio se deu em um pub subterrâneo na capital. Blinken aproveitou...
O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken (foto), esteve nesta semana em Kiev, onde se reuniu com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky e renovou o apoio formal de Washington a resistência do país à invasão russa, que persiste desde 2022.
Agora, informalmente, o apoio se deu em um pub subterrâneo na capital. Blinken aproveitou um momento de folga sua e resolveu subir ao palco do bar e dar uma palhinha em apoio ao país.
O diplomata —que tem até uma página no Spotify com músicas suas— escolheu "Rockin' in the Free World", composta por Neil Young em 1989. "Eles estão lutando não apenas pela Ucrânia, mas pelo mundo livre", disse o secretário. "E o mundo livre está com vocês...Então vamos tentar algo?"
https://twitter.com/StateDept/status/1790736393108623370?t=ZZcR2aJM-pGAr4ohT12d3w&s=08
A escolha de música é ambígua — quando escreveu a letra em 1989, Neil Young falava em "agitar o mundo livre" de maneira irônica, citando problemas com a desigualdade e a pobreza crescente dentro dos EUA. Antony Blinken, nos vídeos disponíveis da sua "palhinha", pareceu evitar estes trechos.
No seu discurso em Kiev, Blinken indicou que o governo russo de Vladimir Putin planeja mais uma ofensiva sobre a cidade de Kharkiv, a segunda maior da Ucrânia, assim como em outras cidades do leste ucraniano ainda sob controle de Kiev. "As próximas semanas e os próximos meses irão requerer bastante dos ucranianos, que já se sacrificaram demais", disse o secretário de Estado. "Mas eu venho até aqui com uma mensagem: vocês não estão sozinhos."
Mais que o apoio moral, Blinken trouxe o apoio financeiro na mala. Mais precisamente, o pacote com 60 bilhões de dólares em ajuda militar, aprovado pelo Congresso dos EUA em março deste ano, após meses de entraves e bloqueios com os republicanos, contrários ao envio do dinheiro.
O dinheiro deve sustentar as linhas de defesa ucranianas contra Moscou, que vem tendo avanços lentos mas eficazes em território inimigo.
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