O discurso de coach de Lula na Colômbia
Lula decidiu atuar como coach em seu discurso no Fórum Empresarial Brasil-Colômbia, em discurso ao lado do presidente colombiano, Gustavo Petro, em Bogotá, nesta quarta-feira, 17 de abril. Ao defender maior cooperação entre os países da América Latina, o petista falou sobre uma suposta baixo autoestima dos latino-americanos. "É preciso que a gente acredite na gente....
Lula decidiu atuar como coach em seu discurso no Fórum Empresarial Brasil-Colômbia, em discurso ao lado do presidente colombiano, Gustavo Petro, em Bogotá, nesta quarta-feira, 17 de abril.
Ao defender maior cooperação entre os países da América Latina, o petista falou sobre uma suposta baixo autoestima dos latino-americanos.
"É preciso que a gente acredite na gente. A gente não pode levantar todo o dia dizendo: 'Eu sou pobre, sou pequeno, não tenho sorte, sou da América do Sul, não nasci na América do Norte'", disse Lula.
Então, baixou o espírito do coach no petista, com referência ao notório "Sul Global".
"Agora, não somos mais de um país pobre, de um continente pobre. A gente faz parte do Sul Global, o que dá dimensão de grandeza para nós", afirmou Lula.
O petista então afirmou a relevância do continente para as discussões sobre riqueza de biodiversidade e transição energética.
"Quem olhar para o mundo vai ter que olhar para a América do Sul", disse Lula. nesta quarta.
O conceito de "Sul Global" é usado pelos petistas para defender o antiamericanismo de Lula.
Como explicou Dilma Rousseff, em sua posse na presidência do Banco dos Brics, em 2023, o "Sul Global" é "esse sul que quer emergir e que conta também com países do norte, e com o multilateralismo”.
Campo minado
Lula e o presidente da Colômbia Gustavo Petro voltam a se encontrar nesta semana. Pela segunda vez desde que tomou posse no ano passado, o petista vai até a Colômbia visitar o outro chefe de Estado de esquerda na região. O timing do encontro, no entanto, não poderia ser mais complexo: com o ataque inédito de Irã a Israel no sábado, 13, ambos estão entrando em um campo minado diplomático.
Isso porque nem o brasileiro nem o colombiano condenaram publicamente o ataque. O Itamaraty publicou uma nota no domingo, 14, sobre o ataque — que, realizado quase em câmera lenta, não causou danos significativos ou mortes em territórios israelenses. Mas, para os diplomatas chefiados por Lula e por Celso Amorim, o Irã é a vítima na história.
“O governo brasileiro acompanha, com grave preocupação, relatos de envio de drones e mísseis do Irã em direção a Israel, deixando em alerta países vizinhos como Jordânia e Síria”, diz a nota, antes de degringolar: “Desde o início do conflito em curso na Faixa de Gaza, o governo brasileiro vem alertando sobre o potencial destrutivo do alastramento das hostilidades à Cisjordânia e para outros países, como Líbano, Síria, Iêmen e, agora, o Irã.“
Apesar do posicionamento de Lula e seu Itamaraty, que estão deslocados da resposta unânime da comunidade internacional (que apoiou Israel), a visão brasileira é até mais comportada do que têm feito Petro em Bogotá.
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Comentários (2)
Marcia Elizabeth Brunetti
2024-04-18 08:39:15“Sul Global”, “Democracia Relativa” são alguns dos termos que LULE nos apresenta para encobrir suas intenções. O Descondenado é um belíssimocoach que já conseguiu fazer a cabeça de brasileiros ignorantes. São os eleitores que esquecem dos temas políticos no dia seguinte após as eleições.
Odete6
2024-04-17 20:17:58O normal é a burrice, por mais profunda, extensa e abrangente que seje, com o decorrer do tempo forçosamente diminuir ainda que em índices mínimos. Mas a já antológica burrice desse índigente mental, um caso para a Ciência, AUMENTA GERAL E EXPONENCIALMENTE A CADA SEGUNDO!!!!!! É impreeeeeeessionante!!!!! É uma ocorrência inusitada mesmo para uma subespécie!!!!!